Rúben Pinto é umas das novas peças na máquina azul oleada por Sá Pinto. O internacional sub-21 está, obviamente, desgostoso com o acumular de desaires volumosos, com o último a ocorrer no Dragão. Quatro golos sem resposta que o médio considera injustos face ao rendimento da equipa. “São circunstâncias do próprio jogo e os desfechos têm sido demasiado pesados para aquilo que produzimos”, à imagem, recordou a propósito, “do que sucedeu na receção à Fiorentina [também 4-0].” “As nossas exibições têm sido consistentes, mas acabámos por sofrer golos perto do final.” O calendário sobrecarregado neste início de temporada é uma das hipóteses avançadas por Rúben Pinto para explicar a quebra da equipa na fase final dos encontros. “Um dos fatores que terão contribuído para estas derrotas tardias é a fadiga, por termos sido sujeitos a um intenso ciclo de jogos e sem tempo para recuperar nem para treinar. Sabemos que faz parte das nossas obrigações e isso também faz o grupo crescer”, advertiu.
Apesar de o Belenenses apresentar a pior defesa do campeonato, com 17 golos sofridos, Rúben Pinto opta por sobrelevar os feitos internacionais. “Não se pode apagar ou esquecer aquilo que conseguimos até agora, sobretudo na Liga Europa, onde estamos a disputar a fase de grupos, algo inédito no clube; é claro que isso acaba por causar algum desgaste, por entre muitos jogos, viagens e estágios”, recordou.
O interregno na I Liga pode ser importante para retemperar energias e corrigir defeitos, ainda que sábado haja jogo para a Taça da Liga, com o Atlético. “Nós temos os pés bem assentes no chão e o grupo, que é forte e unido, saberá reagir às adversidades. Foi uma fase menos boa mas que já passou”, disse, acrescentando que “Sá Pinto tem passado uma mensagem de confiança”.