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Monster Hunter Rise (Nintendo Switch) | Análise Gaming

Monster Hunter Rise (Nintendo Switch) | Análise Gaming

A espera acabou! 3 anos após o lançamento de Monster Hunter Generations Ultimate para a Switch, a híbrida da Nintendo recebe mais um jogo da série Monster Hunter: agora temos Monster Hunter Rise, que bebeu (e bem) do que foi bem feito em Monster Hunter World.

Temos de tirar o chapéu à Capcom, por trazer um jogo com detalhes técnicos incríveis para uma consola portátil. Neste jogo, os nossos caçadores têm melhor movimentação em relação ao título anterior e segue como sequela lógica para o Monster Hunter World.

De relembrar que o World era um jogo que todos os fãs queriam ver na Switch, mas só tivemos mesmo lançamentos para a PS4, Xbox e PC.

Monster Hunter Rise (Nintendo Switch) | Análise Gaming

Em Monster Hunter Rise temos algumas novidades. Uma delas são os teus animais de companhia: agora tens também a possibilidade de te montar no teu cão e, assim, conseguires movimentar-te muito mais rápido. Torna tudo mais interessante e acho que foi uma excelente adição ao jogo. O cão, além de servir para te movimentares, também te ajuda nas batalhas e, quando estás em cima dele, podes também atacar, tomar poções de vida ou colectar objectos que apanhes do chão. A grande diferença é que este recurso não tem limite de uso e poderás usar assim que o jogo começar.

Depois, tens insectos que te dão o poder de subir para zonas que não terias acesso de outra forma, ou para te movimentares super rápido. Os insectos do jogo são usados para te projectares como se fosses o insecto e como se ele tivesse uma corda agarrada a ele. É um recurso estranho, mas dá muito jeito em muitos momentos do jogo, até porque te desbloqueia ataques especiais! Faz lembrar um pouco a Clutch Claw introduzida no DLC Iceborn para Monster Hunter World.

Monster Hunter Rise (Nintendo Switch) | Análise Gaming

Mas vamos falar então sobre a história do jogo. Monster Hunter Rise começa no momebto em que te tornas um dos caçadores que tem a missão de proteger Kamura. Kamura é a aldeia onde vives e que serve como hub do jogo. Como é óbvio, tudo à volta da aldeia está repleta de monstros e tu, como bom caçador, tens de os caçar! Nos monstros, vais encontrar de tudo um pouco: desde voadores, a terrestres, a aranhas, etc… e é nisto que o jogo brilha, porque vamos encontrar uma diversidade ao nível de Monster Hunter World, o que, logo por si, é um bom sinal. 

Se formos a avaliar a nossa aldeia, parece uma aldeia do Japão feudal. Ela foi destruída há pouco tempo pelos monstros, os mesmos que agora temos de caçar. Os personagens da aldeia estão bem feitos, mas não achei nenhum extremamente memorável. A história também não é o forte do jogo e, passado pouco tempo, já só estás focado na próxima caçada.

Monster Hunter Rise é um RPG com vista em terceira pessoa, mas a parte de RPG leva também um pouco de “survival”, com umas aspas bem grandes, onde tens de fazer gestão das tuas refeições e preparar bem as tuas aventuras, para teres tudo o que precisas para derrotar o monstro que procuras. Cada missão que vais recolhendo tem tempo limite e convém estudares bem a situação, antes que morras pela tua própria culpa.

Monster Hunter Rise (Nintendo Switch) | Análise Gaming

Os monstros que vais caçar, às vezes, têm ajuda dos seus pares o que torna tudo mais complicado, mas também há outros monstros que te podem ajudar a lutar contra aquele que tu queres derrotar. Vais começar a ver as espécies que vão aparecendo e assim estudar os seus movimentos. Pessoalmente, gostava de ver uma barra de energia nos monstros, porque não tem, e também passava bem se os monstros fugissem quando estão a ficar fracos, de resto o combate é bem apelativo e não muito difícil de dominar. Outra situação engraçada é que podes usar alguns monstros como armas contra outros monstros, montando em cima do monstro e batendo nos teus adversários… faz lembrar até o God of War, nesse sentido.

A melhor maneira de jogar Monster Hunter Rise é com os teus amigos: o multiplayer deixa-te jogar com 4 amigos e garanto-te que te vai facilitar (e muito) a vida. Além de que passar tempo com os amigos é das melhores coisas do mundo.

Algumas coisas foram bastante melhoradas neste jogo. Durante as missões, nunca tens loadings, o que é bastante melhor que no jogo anterior da Switch. Os menus também estão mais simples e colectar items nunca foi tão fácil… e ainda há insectos que te dão ajudas e só tens de lhes tocar, sem ter de carregar em nada! E podes fazer isso quando andas em cima do teu animal. Também é óbvio que, ao matar monstros, vais apanhar os seus restos e usar isso no sistema de crafting do jogo, melhorando armaduras, armas, fazer poções, etc…

Monster Hunter Rise (Nintendo Switch) | Análise Gaming

Penso que a grande vantagem de Monster Hunter Rise, em relação a qualquer dos anteriores, é a simplicidade que faltava um pouco à serie. Tudo em Rise é mais rápido e o foco é mesmo o combate que o jogo tem. Assim, os jogadores passam mais tempo a caçar os monstros do que propriamente a preparar a batalha e a apanhar items.

Sinceramente, era difícil o jogo estar melhor e, tendo em conta que estamos a falar da Nintendo Switch, apesar da diferença gráfica que se nota a nível de vegetação e de termos menos informação no ecrã, ao nível de jogabilidade, atenção ao detalhe é, sem dúvida, um dos melhores jogos já feitos para esta consola. Não notei nenhuma quebra de desempenho, mesmo a jogar como handheld, mas tal como em Zelda Breath of the Wild, senti, sim, que isto é um dos jogos que mais gasta bateria da consola.

Monster Hunter Rise (Nintendo Switch) | Análise Gaming

Mais para o fim do jogo, vamos ter de defender a aldeia e aqui o jogo oferece algo diferente, não querendo spoilar, mas senti-me um pouco a jogar o Orcs Must Die!, um tower defense, mas sem perder o ritmo de Monster Hunter Rise. Prepara-te para muita acção, pois essas secções finais são algo de memorável.

Muita coisa já passou desde o primeiro Monster Hunter, que saiu para a Playstation 2 em 2004, e que passados 17 anos continua aqui forte. Apesar de Monster Hunter World ter sido um dos jogos mais vendidos pela Capcom, eles arriscaram em lançar a sequela para a Switch e, a meu ver, foi uma aposta ganha! 

 

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Avaliação do editor:
4

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