MJ – Há dois de que nunca mais me esqueço. O primeiro foi na primeira época nos Estados Unidos. Conseguimos o acesso ao playoff, o que nunca tinha acontecido. Foi muito importante, porque entrámos na história e esse feito vai ser sempre lembrado; o segundo foi a subida de divisão pelo Belenenses. Marcou-me muito. Realizámos uma época incrível, éramos todos amigos e o balneário era muito forte. Foi um ano de alegrias.
R – Aquela semana nos fuzileiros contribuiu para essa grande união…
MJ – Mais de vinte jogadores eram novos. Na altura, não gostei muito, mas foi muito importante para criar um grupo solidário. Foi duro, mas hoje não tenho duvidas em afirmar que foi uma experiência importantíssima. Nunca vou esquecer.
R – Ninguém estava à espera?
MJ – No balneário estava afixado o programa, que dizia “Fuzileiros”. Pensei que íamos para a praia. No autocarro percebi que não, mas foi fundamental para o Belém, porque aquele ano foi espetacular.
Fonte: Record