in

Marina Herlop + Canadian Rifles

, Marina Herlop + Canadian Rifles

Marina Herlop + Canadian Rifles

Música & Festivais | Concerto

Galeria Zé dos Bois

Galeria

Classificação Etária

Maiores de 16 anos

Bilhete Pago

Todas as Idades

Promotor

Associação Zé dos Bois

Breve Introdução

Marina Herlop
No passado recente, tem havido uma série de intersecções entre alguma música tradicional espanhola (em especial a catalã) com electrónica contemporânea. Rosalía é um pouco responsável, mas já havia um antes e, manifestamente, há agora um depois do seu sucesso universal. Marina Herlop colocou-se na linha da frente graças a “Pripyat”, a intensa estreia na PAN na primeira metade deste ano. Ao terceiro álbum – depois de “Nanook” e “Babasha”, ambos de 2008 -, coloca a voz ao serviço do avant-garde e de ritmos gordos e chorões que combinam sensualidade com pastilha elástica.
Dom muito próprio de Marina Herlop. A escolha por uma linguagem inexistente, imaginada por ela para edificar e conduzir melodias transforma cada canção numa belíssima efemeridade pop. Com isto não se quer dizer que a música é volátil. As harmonias que constrói agarram de imediato e a estranheza da linguagem capta a atenção. Como que uma alienação de tudo o resto, uma ferramenta para se ser puxado para dentro das canções de Herlop e ficar envolvido nos beats quebrados, estruturas partidas ou esticadas que adornam uma electrónica que parece vir de dentro.
A voz é a orgânica disto tudo. Marina Herlop usa-a e, em segundo plano, o piano para construir uma certa acrobacia entre o clássico e o contemporâneo, o tradicional e o pop, o desejo de performance com uma electrónica frontal e assertiva. Há vontades de hyperpop e o encaixe com a PAN é perfeito, porque se pensa imediatamente em Arca, Eartheater ou Pan Daijing, mas também em Beatrice Dillon, Yves Tumor e Anne Imhof. Ou seja, faz parte da família. E, por aí, pensa-se em como a electrónica tornou-se em qualquer coisa de orgânico com a PAN, de como olhamos para os seus artistas como sussurros do futuro. Ouvir Marina Herlop é sentir essa interação, mas mesmo sem PAN teria conquistado isso com direito próprio. Folk sem medo da inovação, electrónica que sabe assimilar e, sobretudo, o uso da voz para conduzir harmonias para sonhos pop que, antes de Herlop, pareciam muito distantes. AS

Canadian Rifles
Canadian Rifles é o moniker a solo do músico experimental Rui P. Andrade, sediado no Porto. Ao leme do selo Eastern Nurseries, a música gravada de Andrade é caracterizada pela sua sensibilidade sem limites, com a sua capacidade de transmitir emoções delicadas através de processos sónicos opulentos, mas subtis. Andrade tem uma grande sensibilidade entre a electrónica de textura pesada, melodias sedutoras e um sentido de fatalismo semelhante ao éter, o seu trabalho como espingardas canadianas não quer ser tomado como uma tela, exige ser fisicamente afectivo. Como o próprio axioma do rótulo implica: é a música que sangra, independentemente da forma ou forma.

Abertura de Portas

21h30

Preços

  • Entrada – 10€

Sessão

15 dez 2022 22:00

Duração

180 minutos

Comprar Bilhete

, Marina Herlop + Canadian Rifles

, Lotaria Clássica | Extração: 045/2022 – segunda-feira Data de extração – 07/11/2022

Lotaria Clássica | Extração: 045/2022 – segunda-feira Data de extração – 07/11/2022

, Rudolfo e as Renas do Pai Natal – O Musical

Rudolfo e as Renas do Pai Natal – O Musical