João Sousa apurou-se esta terça-feira para a segunda ronda do Masters de Paris, igualando o resultado alcançado na edição de 2016. A vítima do número 1 nacional foi o italiano Paolo Lorenzi, tenista que derrotou pela quarta vez em cinco embates (segunda em 2017).
“Um adversário que já defrontei variadíssimas vezes e portanto já o conhecia muito bem. Era um adversário difícil; tinha perdido com ele na última vez que nos defrontámos [US Open] e por isso estou muito contente por desta vez ter levado a melhor”, começou por afirmar o vimaranense, em declarações prestadas à sua assessoria de imprensa.
O triunfo de Sousa frente a Lorenzi ficou estabelecido com os parciais de 6-4 e 7-5, num primeiro set em que o português até esteve com break de desvantagem. No entanto, o pupilo de Frederico Marques soube reagir à adversidade e destacou a importância de ter chegado ao duelo com algum ritmo trazido da fase de qualificação.
“Comecei muito bem. Se calhar ele começou um bocadinho mais nervoso do que eu. Eu vinha com algum ritmo já do qualifying, o que é sempre muito bom e isso notou-se. Depois, as coisas igualaram; inclusive estive com break abaixo no primeiro set, mas consegui manter a tranquilidade e manter-me fiel ao meu estilo de jogo e à tática que tínhamos delineado antes do jogo e conseguir dar a volta”, analisou.
Já sobre a segunda partida, João Sousa apontou as melhorias no capítulo do serviço e a consistência como chaves para a vitória. “Elevei um pouco o meu nível de jogo no segundo set, principalmente no capitulo do serviço e consegui ser mais constante do que ele. Penso que joguei a um grande nível nesse set“.
O próximo adversário é Juan Martín del Potro, naquela que será uma reedição do embate entre ambos na primeira ronda do ATP 500 de Basileia. “É um jogador que defrontei há uns dias, que já conheço e portanto vamos ver como corre. Recuperar bem e dar tudo para continuar a fazer um grande torneio”, frisou, antes de sublinhar uma vez mais que se tem “sentido muito bem a nível físico e mental”.