Resultado construído na primeira parte. Brevemente, teremos aqui os comentários dos treinadores Jorge Andrade (Belenenses) e Pedro Venâncio (Sporting).
Sporting activo nos minutos iniciais, com uma iniciativa que derivava da qualidade técnica de jogadores como o médio Edmilson ou o extremo Diogo Brás, potenciada por uma boa circulação e precisão de passe, esta a começar logo no central Rodrigo Vaza. Dessa pressão resultava um perigo relativo, derivado da proximidade da baliza contrária, sempre ao alcance de um remate de meia-distância ou dos lances de bola parada. A tal opunha-se o Belenenses com um rigor defensivo capaz até de neutralizar o leão Edmilson via fora-de-jogo, sobressaindo o intenso labor de Gonçalo Ambrósio e o irrequietismo de André Pires, cabendo-lhe o primeiro grande momento do jogo, quando rematou em jeito ao travessão da baliza. Seria contudo o Sporting a adiantar-se no marcador à passagem da meia-hora, numa excelente abertura de Edmilson para o remate preciso de Bernardo Prego. O empate pairou numa acção de André Pires, comprometida pela precipitação de Gonçalo Henriques no momento do remate, ao passo que na oportunidade seguinte chegou o Sporting ao 2-0, na sequência de um canto.
A segunda parte já foi muito pautada pelas substituições que ambas as equipas foram introduzindo, com benefício para o espectáculo. No Sporting, destaque para o ponta-de-lança Paulo Rodrigues, que em lances que registámos aos 36 e 44 minutos comprovou a superior atenção do guarda-redes Duarte Silva. Do lado oposto, surgiu em foco o extremo Leandro Sanca, que a solo (aos 39 minutos) ou de parceria com André Pires (47) esteve à beira de reduzir. No derradeiro quarto de hora, fruto de um meio-campo renovado com as entradas de Sampaio e Hugo Sousa, a que se somava o atrevimento de Tiago Oliveira, o Belenenses ganhou ascendente sem contudo o conseguir materializar, controlando bem a qualidade do ataque leonino, e mesmo depois deste ter sido potenciado com a entrada do irrequieto extremo-esquerdo Francisco Oliveira.
Destaques individuais, começando pelo Sporting. As nossas principais referências foram Edmilson e Diogo Brás, a que somamos os nomes dos laterais (Luís Silva e Gonçalo Costa) e ainda do extremo Francisco Oliveira, apesar do pouco tempo que esteve em campo. Quanto ao Belenenses, damos também nota máxima a dois jogadores (André Pires e Leandro Sanca), com menções honrosas para os centrais Tiago Oliveira e Pedro Farrim.
Campo nº 3 do Estádio do Restelo, 28 de Setembro de 2014, 11:00 horas.
5ª Jornada do Campeonato Nacional de Iniciados (1ª Fase, Série F), 2014/2015.
Sob a arbitragem de Miguel Figueiredo, auxiliado por Acácio Guedes e Rui Ramos (AF Setúbal), as equipas alinharam:
Belenenses: 1- Duarte Silva; 2- David Semedo, 3- Tiago Oliveira, 4- Pedro Farrim “cap.” e 5- Tiago Gonçalves (16- Leandro Sanca, ao intervalo); 6- Ju (14- Sampaio, aos 51′), 7- Bernas, 8- Afonso Guerreiro e 9- Gonçalo Henriques; 10- André Pires (15- Hugo Sousa, aos 57′) e 11- Gonçalo Ambrósio (18- Leandro Fernandes, ao intervalo). Treinador: Jorge Andrade.
Sporting: 1- Tiago Simões; 2- Luís Silva, 3- David Moreira, 4- Rodrigo Vaza e 5- Gonçalo Costa; 6- Bavikson Biai “cap.”, 7- Diogo Brás, 8- Bernardo Sousa e 9- Tiago Rodrigues (18- Francisco Oliveira, aos 57′); 10- Edmilson (14- Diogo Carvalha, aos 63′) e 11- Bernardo Prego (17- Paulo Rodrigues, ao intervalo). Treinador: Pedro Venâncio.
Golos: 0-1, Bernardo Prego (26′); 0-2, Tiago Rodrigues (31′).
Acções disciplinares: amarelos para Gonçalo Ambrósio (Belenenses); Bernardo Sousa (Sporting).
Observação: respeitou-se um minuto de silêncio por motivo do falecimento de Fernando Cabrita (ex-jogador internacional e seleccionador de Portugal).
Fonte: Belenenses Jovem