Um dos mais populares escritores japoneses, Haruki Murakami, presenteia os milhares de fãs, espalhados por todo o mundo, com um novo título prestes a ser publicado, “Homens Sem Mulheres“.
O escritor japonês é conhecido pela sua facilidade em explorar grandes temas, inerentes à condição humana e sempre em eterna discussão, nas suas narrativas, nomeadamente a solidão e o sexo, as vidas insignificantes e as experiências que nos levam ao limite, a ternura e a violência, a alienação social e a memória histórica.
As suas obras serviram de inspiração para grandes filmes como “Lost in Translation” e “Babel“. Há sempre uma comunhão entre a realidade e a fantasia, entre um episódio banal do quotidiano e um episódio completamente surreal. Por vezes, estamos a ler sobre a realidade japonesa e damos por nós a viajar por mitos e simbolismos no subconsciente do mundo.
Murakami faz-nos viajar num mundo de fantasia sem ter de criar um mundo fantástico e irreal à parte. Neste novo livro não deverá ser diferente.
O que têm em comum os Beatles, Hemingway, François Truffaut, Woody Allen, Tchékhov, um rapaz chamado Gregor Samsa, um médico doente de amor e o dono de um bar de Jazz? A resposta é fácil, Haruki Murakami. No novo livro editado em Portugal, temos então sete contos. Serão sete homens desencantados e a contas com a solidão. Sete histórias de mágoa e luto que desafiam os lugares-comuns sobre o amor. Sete formas de traduzir a mesma melancolia, enquanto lá fora “a chuva continua a cair, provocando no mundo inteiro um interminável calafrio“.
Mas, por favor, não se deixem enganar pelo título, o livro está repleto de mulheres: desejadas, sonhadas, traídas, ouvidas, invocadas, incompreendidas, sobrevalorizadas, eternamente amadas e perdidas para sempre.
“Homens Sem Mulheres“, chega às bancas nacionais no dia 19 de Setembro, com a edição a cargo da Casa das Letras.