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Good Job! (Nintendo Switch) | Análise Gaming

Good Job! (Nintendo Switch) | Análise Gaming

Good Job! é um exclusivo da Nintendo Switch que nos permite subir na escada corporativa de uma empresa familiar ao trabalharmos da melhor ou da pior maneira possível. Saiba o que achámos deste jogo.

Com o confinamento a que fomos (e continuamos) a ser sujeitos pelo bem de todos, muitos de nós deixamos de ir trabalhar até ao escritório e passámos a fazer tudo de casa, no denominado tele-trabalho. O resultado desse tele-trabalho tanto pode ser melhor ou pior, dependendo de cada função e empresa, mas a verdade é que é comum haver um sentimento de alguma saudade de trabalhar no local de trabalho e não a partir de casa, pois falta a confraternização com os colegas.

Good Job! pode servir como uma tentativa de apaziguar esse sentimento ao apresentar-nos situações que são claramente cómicas e exageradas sobre alguém que, de facto, não trabalha muito bem perto de colegas. Em Good Job! controlamos o filho do dono de uma empresa e o objetivo é tomar conta do negócio da família resolvendo problemas bizarros, desde construir um jardim zen na empresa a entregar cubos de gosma. 

E é com esse conceito em mente que vamos subindo os pisas da escada corporativa daquela empresa, realizando missões, umas compreensíveis, outras estapafúrdias, qualquer que seja o nosso modus operandi. Ou seja, o que acontece é que iremos acabar por incomodar mais do que ajudar.

Logo de início é nos pedido para levarmos um projector a uma sala de reuniões, e sou sincero, logo aí percebi como iria jogar. Destruindo tudo o que via à frente, importunando e causando a maior  destruição possível, porque para completar a missão é apenas pedido que o objectivo seja completado, havendo depois classificações diferentes consoante o que fizemos de bem ou mal.

Os níveis demoram em média 10 minutos a serem resolvidos pela primeira vez, porque em cada nível é nos apresentado um objectivo e layout diferente. Se num nível o objectivo é montar um projector, noutro é reunir um certo número de pessoas na sala ou destruir pacotes. Para conseguirmos completar essas missões temos sempre de analisar o nível, e isso trás alguma complexidade necessária a este tipo de jogos, apesar de não ser um desafio impossível para os jogadores.

A diversão maior neste jogo reside no facto de toda a gente no escritório estar a tentar fazer o seu trabalho com a maior concentração possível e de nós só complicarmos isso. Este jogo fez-me lembrar em diversos momentos do grande sucesso do ano passado Untitled Goose Game devido ao facto de controlarmos a personagem mais irritante do universo do jogo, mas que acaba por ter uma componente humorística forte. E é aí que o jogo se destaca.

Mas se o jogador quiser atacar as notas A em cada missão o jogo também diverte nesse âmbito, e para isso o jogador terá de ser o mais cuidadoso possível com a mobília que circunda cada nível, acabando por desafiar mais a inteligência e perspicácia na análise.

Good Job! pode ser jogado a solo, ou com um amigo em co-op, ajudando assim a cumprir as tarefas que nos são dadas para tomarmos controlo da empresa familiar. É um jogo bastante balanceado, permitindo boas sessões de diversão tanto a solo como em co-op. Para além do objectivo principal de cada missão, temos também peças de vestuários espalhadas pelos níveis que nos permitem customizar as nossas personagens e ajudam a manter o espírito humorístico de Good Job!.

Arrisco dizer que Good Job! é talvez o jogo que precisamos neste momento, mais do que Animal Crossing: New Horizons na minha opinião, pois consegue oferecer humor a rodos em sessões curtas que nos obrigam a pensar bem sobre como passar cada missão. Simples, mas divertido. Recomendo.

 

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