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Gonçalo Silva: “O Restelo é a nossa fortaleza!”

Gonçalo Silva: “O Restelo é a nossa fortaleza!”

Como tem sido apanágio da SAD do Belenenses, as entrevista aos jogadores do plantel continuam. Desta vez o escolhido para falar ao departamento de comunicação da Sociedade Anónima Desportiva, foi Gonçalo Silva. O, ainda jovem, defesa-central que no passado era um dos indiscutíveis, não vive um momento fácil, visto raramente ser utilizado. Contudo, o jogador continua a mostrar-se confiante de que o seu tempo chegará e ciente de que terá de lutar para ser titular visto ter outros elementos à sua frente, neste momento. Afirma ainda que vir para o Restelo continua a ser a melhor decisão da sua carreira.

“Esta é a tua segunda época no Belenenses (2015/16 – 28 jogos, 3 golos), hoje és um Gonçalo diferente daquele que chegou no ano passado?
– Claro que sim. A época anterior foi muito boa para mim, com experiências novas e várias aprendizagens importantes na minha carreira. Nunca tinha jogado na Primeira Liga, na Liga Europa e encontrei outra realidade em relação ao que estava habituado. Sou um jogador diferente, com outra maturidade, mas sinto que ainda tenho muito para aprender e melhorar.

A época passada preparou-te para o futuro?
– Sempre tive os meus objetivos bem traçados e sei aquilo que quero. Aprendi que devemos estar sempre preparados para tudo. As coisas acontecem sempre por algum motivo. Quando cheguei diziam que era um miúdo e que não iria ter oportunidades…não foi isso que aconteceu. Demonstrei que tenho valor e este ano sinto que está a ser o reverso da medalha, mas faz parte do futebol. Só quero o bem da equipa e trabalho todos os dias como se fosse titular no próximo jogo.

Qual é a exigência de jogar no Belenenses?
– O Belenenses é um clube grande e, assim sendo, tem um plantel recheado de bons jogadores. Quando alguém se lesiona, quem entra dá conta do recado e não se nota a diferença. Aqui a exigência ė máxima. O facto de ser um dos jogadores com menos minutos no plantel não vai fazer com que me acomode.

Prova disso é que continuas a ser o primeiro jogador a chegar ao Restelo todos os dias…
– Sempre. Ensinaram-me a ser metódico e a trabalhar com disciplina. Mesmo quando combino com algum familiar ou amigo e não chegam a horas, fico chateado. Prefiro chegar meia hora antes do que dois minutos atrasado. É uma filosofia de vida que faço questão de manter.

“Vir para o Belenenses foi a minha melhor decisão e o melhor que me podia ter acontecido”. Continuas a pensar como há um ano?
– Sem dúvida. Vir para o Belenenses foi a melhor decisão que tomei. Sinto-me em casa e em família, tanto com os meus colegas como com toda a estrutura. Todos me tratam com carinho e felizmente dou-me bem com toda a gente.

Uma lesão no último treino antes da 1.ª jornada impediu-te de começar o campeonato como titular. O que sentiste nesse momento?
– Foi muito duro. Trabalhei bem durante a pré-época para começar forte o campeonato e uma lesão no último exercício do treino deitou alguns dos meus objetivos por água abaixo. Mas tudo acontece por algum motivo, neste caso não sei bem qual! É difícil estar de fora e não poder ajudar a equipa ou fazer aquilo que mais gosto, mas felizmente já passou.

Por força das circunstâncias, tens apenas 19 minutos esta temporada, um registo que não faria parte dos teus planos. No entanto, sentes-te preparado para quando surgir a oportunidade?
– Claro que sim. Joguei apenas 19 minutos em Chaves e nem foi na minha posição. Desde que me lesionei que me sinto preparado! Trabalhei muito para estar forte e para me sentir bem. Por isso, quando surgir a oportunidade sei que vou estar pronto para corresponder e ajudar a equipa.

Tens contrato até 2019, e agora com 25 anos, como projetas o resto da tua temporada?
– A vida já me ensinou a não fazer planos. O que posso garantir ė que vou continuar a trabalhar como tenho feito até aqui. Estou cá para o que for preciso e podem contar comigo para honrar e dignificar a camisola do Belenenses.

E em relação à equipa, como vês a evolução do plantel neste primeiro terço de 2016/2017?
– Começamos a época relativamente bem, mas houve uma altura em que as coisas não correram tão bem e chegou o ‘mister’ Quim Machado. Temos vindo a melhorar, a assimilar as ideias do treinador e acho que estamos no bom caminho. O grupo é muito unido e contra o Feirense demonstrámos que somos uma verdadeira equipa. Estamos confiantes que vamos realizar uma época muito positiva, porque o plantel tem muita qualidade.

Algo que também implica forte concorrência…
– Isso é bom! Torna-nos mais fortes. Existe competitividade interna, mas ė positiva. Se olharmos para o lado e virmos um colega a trabalhar forte, isso também nos dá mais força para sermos melhores todos os dias.

Depois de três semanas sem jogos oficiais, segue-se o jogo com o FC Porto. A paragem foi benéfica ou prejudicial para a equipa?
– Acho que foi uma paragem importante para assimilarmos ainda melhor as ideias do treinador. É verdade que vínhamos de uma vitória contra o Feirense, mas os jogos-treino também foram bons para não perdermos o ritmo.

Com que espírito é que a equipa está a encarar o jogo de sábado?
– Com o melhor espírito possível! Estamos bem, fortes e unidos. O nosso pensamento está sempre na vitória, até porque jogamos em casa. Vamos lutar e trabalhar nos limites para que tudo nos corra de feição. Queremos sair daqui contentes, porque a cara de quem ganha nunca ė igual à de quem perde.

Dos últimos seis jogos oficiais, o Belenenses disputou apenas um encontro no Estádio do Restelo. O fator casa pode ser fundamental contra o FC Porto?
– Claro que sim. Já temos saudades de jogar no Restelo, onde quem tem que mandar somos nós. Todos nós queremos ganhar, independentemente do adversário. Gostamos de jogar em casa e o apoio dos nossos adeptos torna-nos mais fortes. Esta é a nossa fortaleza!

Apesar de haver sempre algo a melhorar, a equipa tem vindo a subir de forma nos últimos jogos. Os adeptos podem encarar o futuro com otimismo?
– Pela qualidade que temos demonstrado nos últimos jogos, penso que os adeptos podem estar contentes e confiar que vamos ser melhores daqui para a frente. Por isso, peço que não deixem de nos apoiar, porque são muito importantes e juntos somos mais fortes. E podem ter a certeza que nós vamos dar sempre o máximo lá dentro e lutar até ao último minuto para ganhar!

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