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Gimba regressa aos discos com o Ponto G

Gimba regressa aos discos com o Ponto G

Gimba, «um alfacinha sorridente, um autêntico trovadeiro acusticurbano que assina canções em português bem escorrido», regressa aos discos, com o Ponto G!

Em meados da década de 80 fundou o histórico grupo “Os Afonsinhos do Condado”, esteve na origem, juntamento com o Zé Pedro, dos Xutos & Pontapés, de quem foi padrinho de baptismo, em 1991 integrou “Os Irmãos Catita”, com Manuel João Vieira, e gravou também 1 disco em nome próprio, em 1997. Foi ainda a cara do mítico “Pop Off” (RTP).

Enquanto produtor, trabalhou com artistas tão variados como Tim, Deolinda, Boss AC ou José Cid. Fez música para programas de televisão (“O Cabaret da Coxa”; “O Homem Que Mordeu o Cão”; “Estado de Graça”; “Donos Disto Tudo”). Também assinou bandas sonoras de programas de humor (“O Programa da Maria”; “Paraíso Filmes”, “Boa Noite, Alvim”), cinema (“O Crime do Padre Amaro”; “Um Passeio de Barco”), e produziu ainda repertório infantil (“As Canções da Maria”; “Contos de Salarissarim”), além de vários trabalhos em rádio, teatro e publicidade.

Eugénio Lopes, mais conhecido por Gimba começou a estudar piano aos 6 anos, e flauta aos 8, mas foi só aos 14, ao começar os estudos de guitarra que escreveu as primeiras canções.

As suas referências musicais assentam principalmente no que ouvia em casa durante a infância: discos de jazz melódico (Dave Bruebeck, Wes Motgomery, etc…), Bossa Nova (Tom Jobim, João Gilberto…), e muito do que passava na rádio (Beatles, Stones, Dylan, Soul e R&B…). Seguiu atentamente a evolução da música portuguesa desde os tempos áureos do Festival da Canção, seguindo-se a “geração Zip-Zip”, a música de intervenção do 25 de Abril, o fenómeno do rock sinfónico e o boom do “Rock Português”.

Com muita estrada na bagagem, continua fiel ao seu formato preferido – guitarra acústica e voz – e ao ecletismo que sempre o caracterizou. O leque de 11 canções vai da simples balada até ao rock de barba dura, mas sempre com um traço comum – uma toada bem disposta e moderadamente irónica, com letras cativantes em português «bem escorrido». É talvez o trovadeiro que mais se preocupa em cantar a sua língua como quem a fala. Os seus temas vão da crítica social à canção de amor, sendo o maior deles, Lisboa, a sua cidade.

Tudo isto está bem patente neste “Ponto G”, cujo lançamento será em Outubro de 2018 que coincide também com os quarenta anos de música (!) do Gimba. Especial atenção para a música “Vá lá!!”, cantada bem alto pela voz de 12 ilustres convidados (de “A” – Ana Bacalhau, a “Z” – António Zambujo), um manifesto algo panfletário, brindando «à revolução e à anarquia»! É também dedicado à memória do grande amigo do Gimba: Zé Pedro.

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