Após ausência, devido a lesão, Filipe Ferreira está de volta às opções do técnico pacense e defendeu que o Paços de Ferreira terá que manter a sua identidade para ultrapassar um Belenenses com “muita qualidade”.
Afastado dos relvados nos últimos três jogos, Filipe Ferreira, de 26 anos, pode reencontrar, na sexta-feira, o Belenenses, clube que representou nas últimas quatro temporadas e a quem deixou elogios.
“Esta equipa tem muita qualidade, privilegia muito os cruzamentos e tem alguns jogadores fortes na frente, em termos individuais. A diferença está no treinador, que não conheço”, disse Filipe Ferreira, à margem da visita de uma comitiva pacense à Escola Básica de Ferreira, no concelho de Paços de Ferreira.
O defesa-esquerdo pacense reconheceu ainda o recurso a um “futebol objetivo” por parte do Belenenses e, em função disso, preconizou como receita o Paços de Ferreira manter a identidade e “continuar a encarar todos os jogos para ganhar”.
Filipe Ferreira relativizou, por outro lado, a alteração no comando técnico da equipa, sem deixar de reconhecer vantagens na promoção a treinador principal de alguém que já fazia parte da equipa técnica.
“Estávamos atentos às notícias e sabíamos que [Vasco Seabra] era uma possibilidade. O ‘mister’ já era adjunto e penso que isso é uma vantagem em termos de conhecimento do grupo. Em termos de trabalho, penso que é idêntico, pois mantém-se a aposta na posse de bola e privilegia-se o ataque”, acrescentou.
Esta ideia de “transição fácil” foi partilhada pelo guarda-redes João Pinho, que acompanhou Filipe Ferreira na visita a este estabelecimento de ensino do concelho, uma prática habitual antes dos jogos do Paços de Ferreira como visitado.
“Acima de tudo, foi uma transição fácil. [Vasco Seabra] Já trabalhava connosco e tem bastantes competências e qualidades, o que torna o processo de aprendizagem mais fácil. Se calhar, mudou a forma de acreditar, começámos por ganhar (ao Boavista, 2-1) e trabalhar sobre vitórias é diferente”, referiu o guarda-redes.
Sem qualquer jogo disputado pelo Paços de Ferreira esta época, João Pinho, de 24 anos, falou, mesmo assim, de “uma experiência ótima” no emblema pacense e garantiu que “não podia ter escolhido clube melhor”, realçando o “grupo fantástico”, que dá “confiança igual a quem joga e a quem não joga”.
Na Escola Básica de Ferreira, Filipe Ferreira e João Pinho puderam conviver com os quase 200 alunos do Pré-escolar e 1.º Ciclo, numa jornada que incluiu sessão de autógrafos e terminou com as já habituais ‘peladinhas’.