Poucas são as pessoas que não conhecem um pouco da história do Rei Artur e da Excalibur. Um pouco por todo o espaço de entretenimento houve adaptações e referências a uma lenda que perdura desde a idade média.
Nesta adaptação, realizada por Guy Ritchie, assistimos a um blockbuster que não tira proveito da história, focando-se maioritariamente nos aspectos visuais.
Obviamente, os pontos chave estão lá mas a o enredo é algo atabalhoado. Exemplo disso são os vários fast forwards que avançam o enredo do filme em cenas que mereciam uma maior análise, em contraponto com cenas demasiado prolongadas em que pouca coisa há para se retirar delas. Um desses momentos é quando Artur está nas Darklands a aceitar o seu destino, numa situação normal esta fase do filme teria de ser bem estruturada para percebermos o momento em que ele aceita o seu destino mas Guy Ritchie decide fazer um fast forward resumindo a cena a 1/2 minutos.
Na parte visual temos o que seria de esperar de um blockbuster Medieval. Efeitos modernos e imersivos que ajudam a dar sentido e credibilidade à parte da mística e fantasia que existe na história.
Embora haja filmes e séries que se enquadram neste género, as semelhanças com Game of Thrones – mas em que só temos uma personagem principal – são quase instantâneas e Rei Artur pode vir a tirar muito proveito de bilheteira de um público que está altamente cativado por este género de universo.
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Em resumo, Rei Artur é um filme de acção e fantasia passado na idade média com efeitos modernos de encher o olho mas que desvaloriza o que imortalizou a lenda – a sua história.