Numa entrevista exclusiva a O JOGO, Deyverson escusou-se a falar do Benfica-Belenenses da primeira volta da Liga, onde foi impedido de defrontar a ex-equipa. Quando lhe perguntam se ficou sentido por ter representado apenas os ‘bês’ durante a passagem pelas águias, o avançado opta por deixar agradecimentos pela oportunidade que teve de vir para Portugal.
Foto: Orlando Almeida/Global Imagens
Foi para o Colónia por empréstimo em janeiro. Já sabe se vai ser exercida a opção de compra ou se volta ao Belenenses?
-Vim por empréstimo até ao fim da época. Quanto ao resto, desconheço, só em maio saberei se regresso ao Belenenses ou se fico na Alemanha.
Já foi noticiado que o Colónia está satisfeito consigo e que poderá mesmo avançar para contratação definitiva. Já anda a ter aulas de alemão, caso isso se confirme?
-Sim, mas pouco… Já sei aí umas cinco palavras [risos]. Pelo menos aquelas essenciais para o dia a dia já vou dominando, é necessário. Mas ainda vou aprender mais, pois temos de respeitar a cultura do país. Até lá vou-me desenrascando…
Guarda alguma mágoa por nunca ter chegado a jogar pela equipa principal do Benfica nem ter sido chamado por Jorge Jesus?
-Não, nenhuma tristeza. Recordo, acima de tudo, que passei bons momentos profissionais quando joguei pela equipa B e, depois, fiquei também muito feliz com o Belenenses, que me permitiu vestir a camisola da equipa principal.
Na primeira volta do campeonato, foi um dos jogadores impedidos de defrontar o Benfica, situação que agora se deve repetir com outros colegas. Sentiu alguma frustração por ter sido barrado daquela maneira?
-Sobre essas coisas não vou falar. Não faz sentido. São temas que, para mim, já fazem parte do passado.