Victória Guerra dá voz a Kara, uma das personagens principais de ‘Detroit: Become Human’ e falámos com ela sobre o novo jogo da Playstation 4!
Num evento de apresentação de Detroit: Become Human fechado a jornalistas, que decorreu no WIP – Lisbon Events, Gregorie Ducanu, Associate Game Director da Quantic Dream, e as três vozes principais portuguesas, Diogo Morgado, Victória Garcia e José Mata, falaram com a CA Notícias sobre o novo exclusivo da Playstation 4, que chega a Portugal no próximo dia 25 de maio.
Victória Guerra é Kara AX400, uma andróide com um forte desejo de liberdade, criada para servir a família de Todd Williams, um taxista de personalidade perigosa e imprevisível e a sua filha Alice. Kara está programada para falar trezentos idiomas diferentes, cozinhar mais de nove mil pratos e ajudar as crianças com trabalhos de casa e tempos livres. Cansada de testemunhar os maus tratos de Todd à sua própria filha, Kara tenta resgatar a pequena rapariga, e embarca numa fantástica aventura, recheada de decisões complicadas de tomar;
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Falámos com Victória Guerra para saber mais sobre ‘Detroit: Become Human’ e a sua personagem Kara:
CA (CA Notícias) – Esta é a tua primeira vez a dar voz num videojogo. Como foi a experiência?
Victória Guerra – É a primeira vez que faço dobragens. Foi uma experiência espectacular por vários motivos, o primeiro porque há um lado de representação, mas só com a voz e isso é um desafio enorme. Outro motivo é o facto de ‘Detroit: Become Human’ ser um jogo que tem imensas opções, que muda consoante as decisões que o jogador toma e eu tive de dar voz a todas as opções. Isso foi muito divertido. Tendo em conta as várias ramificações, a personagem vai mudando, como a sua voz por exemplo. Eu não dei voz a só uma história, dei a várias. E isso é muito interessante.
CA – Já conseguiste jogar o jogo?
Victória Guerra – Já, joguei um pouco com o Connor. E é assustadoramente realista, eu não me senti como uma jogadora, senti que fazia parte da história e que estava a vivê-la. Eles conseguiram representar o lado cinematográfico de forma impressionante!
CA –O que podes dizer da tua personagem, a Kara?
Victória Guerra – A Kara é uma andróide fabricada no intuito de ajudar a cuidar de famílias, sabe falar muitas línguas, sabe cozinhar vários pratos, ajuda as crianças nos trabalhos de casa e acaba por ir parar a uma família constituída por um pai e uma filha, em que o pai é muito violento e é aí que ela começa a divergir, tocando na questão de até que ponto os andróides não sentem. Ela acaba nessa família violenta em que o pai maltrata a filha e a Kara começa a sentir afecto pela filha.
CA – ‘Detroit: Become Human’ assenta numa sociedade utópica em que os andróides estão ao lado dos humanos e o jogo apresenta uma questão muito abordada na ficção científica: a consciencialização dos robots/andróides. O que sentes quando pensas nesta questão e no quão rápido o mundo e a tecnologia avançam?
Victória Guerra – É assustador, só o facto deste jogo ser tão real (e cada vez o são mais) em que podemos vivenciar uma realidade virtual já é assustador para mim. Imaginar este futuro representado em ‘Detroit: Become Human’ ainda é mais…
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