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Crítica: “The End of the F**king World”

Crítica: “The End of the F**king World”

A nova série original da Netflix já se encontra disponível no serviço de streaming. “The End of the F**king World” traz-nos dois adolescentes completamente alienados do resto do mundo que acabam por criar uma ligação, no entanto nem tudo é tão linear quanto parece.

Alyssa (interpretada por Jessica Barden de “Penny Dreadful“) desenvolve uma paixoneta, mas não é a paixoneta comum dos típicos adolescentes, já James (é interpretado por Alex Lawther de “Howards End“) acha que é um psicopata e só consegue pensar em matá-la. A série é uma comédia negra britânica, ideal para todos os que gostam de humor negro e sarcástico.

Quanto aos episódios, são apenas oito e cada um tem menos de meia hora, já se encontram disponíveis na Netflix desde o dia 5/01. Infelizmente a segunda temporada ainda não está confirmada. A série é baseada numa história de banda desenhada com o mesmo nome, criada por Charles S. Forsman.

A ideia da série é fantástica, juntar uma rapariga adolescente que odeia toda a gente a um pseudo-psicopata é uma excelente e cativante forma de nos agarrar ao ecrã. Afinal, o pequeno casal conhece-se, envolve-se e decide partir numa jornada em busca do pai biológico de Alyssa.

Como é óbvio, James adia a sua vontade de matar Alyssa episódio após episódio, deixando-nos cada vez mais presos ao ecrã. E quando acontece uma reviravolta, ficamos ainda mais agarrados. Temos aqui uma realidade muito diferente das típicas séries de adolescentes, onde os dramas são rapazes, popularidade, etc. Aqui temos duas pessoas, que não são populares por entre os colegas, nem aspiram sê-lo.

Temos dramas diferentes do que é usual, o que torna a série numa autêntica lufada de ar fresco. Somos presenteados com amor e desprezo familiar, com psicopatia e com instabilidade emocional, todas as personagens da série têm algum problema que é palpável mal as começamos a conhecer.

https://youtu.be/nola-9bTbUs

Esta é sem dúvida uma aposta promissora da Netflix, que com episódios curtos consegue-nos agarrar ainda mais ao ecrã, fazendo-nos ver a série numa tarde e deixando-nos com um fim que não era de todo expectável. É cómica, apesar de ser negra, é divertida apesar de tocar em temas algo sensíveis.

The End of the F**king World promete agarrar todos os espectadores ao ecrã e vai ser uma montanha russa de emoções, especialmente quando chegarem ao último episódio.

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