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Crítica – Stranger Things 2

Crítica – Stranger Things 2

Stranger Things está de volta, mesmo a tempo do Halloween. A segunda temporada da série criada pelos irmãos Duffer, foi lançada hoje, dia 27 de Outubro, na Netflix. A fantasia, a ficção científica e o terror “mais estranhos” regressam desta vez em nove capítulos. Aquilo que apaixonou os espectadores na anterior temporada não desapareceu. A fascinante energia, a originalidade e as constantes referências culturais aos anos 70 e 80 estão não só de regresso, mas também maiores e melhores.

O mistério que conduz a nova história é um pouco diferente. Este assenta num maior número de enredos secundários, que tornam cada episódio mais rico e empolgante. O argumento faz um trabalho bastante bom em gerir e articular cada “subplot”, acabando por complementar de óptima forma a trama central e o desenlace. Não há um único enredo paralelo que não mantenha o espectador interessado nem que seja menos destacado em relação aos outros.

Esta estrutura de enredos proporciona também novos rumos às personagens já conhecidas da última temporada. Algumas, embarcam numa jornada de autodescoberta, tornando-se ainda mais densas a nível psicológico, outras encontram a redenção e são agora pessoas melhores. Para além disto, os diálogos divertidos entre o grupo constituído por Mike, Dustin, Will e Lucas estão de regresso. Enquanto isso, novos nomes entram nesta história, sendo personagens tão interessantes como as já conhecidas.

O elenco de jovens actores é, uma vez mais, excelente. O carisma de cada um e a “química” entre eles tem um impacto bastante positivo na interpretação das personagens, que por si só já são bastante carismáticas. Em consequência, a contracena com o elenco mais velho acaba por ser também bastante boa, apesar de serem actores e actrizes de idades e experiências diferentes.

A nível visual, a segunda temporada é tão boa como a primeira. Uma estética belíssima de homenagem ao cinema e à televisão dos anos 70 e 80, com diversos elementos visuais que nos remetem para o passado: Luzes néon, máquinas de jogos, pósteres, etc. Há também, em diversos momentos, a presença de televisões que transmitem filmes clássicos e imagens indistintas de publicidade, servindo como uma janela para época, tendo uma ligação ao que acontece ou ao estado psicológico de alguma personagem presente.

O regresso de Stranger Things não podia ter sido melhor. A segunda temporada desta produção da Netflix traz de volta a originalidade e a energia que apaixonou os fãs. Os argumentos dos episódios são bastante bons e desenvolvem diversos enredos paralelos empolgantes. As homenagens ao cinema e à televisão estão de volta, e por isso cada episódio é recheado de referências culturais e visuais aos anos 70 e 80, que tornam a cinematografia bastante interessante. No fim de contas, o que a nova temporada tem de melhor é o facto de conseguir dar continuidade à excelente qualidade que tanto sucesso deu à série em 2016. A originalidade do enredo não de perdeu, está ainda melhor.

É claro que no fim fica a vontade de ter já a terceira temporada disponível. Até lá, os novos capítulos da série são a melhor escolha para disfrutar do Halloween.

 

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