“O Espião que me Tramou” é uma das mais recentes comédias em exibição nas salas de cinema portuguesas e promete arrancar várias gargalhadas a todos aqueles que o forem ver. As grandes protagonistas do filme são Mila Kunis (Audrey) e Kate McKinnon (Morgan), enquanto que a realização está ao cabo de Susanna Fogel.
Contamos com um guião escrito em conjunto com David Iserson (de “Mr. Robot” e “Mad Men“) e cuja história é a de Audrey, uma rapariga que descobre que Drew, o seu ex namorado desaparecido é na verdade um espião que vive as mais loucas aventuras à volta do mundo. Quando Drew (Justin Theroux) morre num perigoso tiroteio, Audrey e Morgan são as escolhidas para continuar a sua última missão.
É aí que começa a nossa aventura, um pouco por toda a Europa, com tiros, explosões, sangue e momentos hilariantes durante todo o filme. Até temos direito a um vilão muito estranho que nos faz ficar com pele de galinha e com um sentimento de desconforto cada vez que o conhecemos melhor.
Tenho de referir no entanto, que apesar de ser um filme extremamente divertido e cómico, perde-se em alguns momentos que não são de todo necessários na história. Ainda assim não deixa de ser um bom filme para quem procura libertar um pouco o stress do regresso ao trabalho ou às aulas.
Estamos perante um elenco com algumas caras bem conhecidas do público, como é o caso das protagonistas, de Gillian Anderson, Justin Theroux e ainda de Sam Heughan. Temos uma história bem formada, que termina com uma pequena reviravolta que não era expectável.
Em suma, é um excelente divertimento para todos os que o forem ver, não falta acção, peripécias mirabolantes, gargalhadas e boa disposição. A química entre as duas protagonistas ajuda a tornar a história ainda mais fluída e a criar uma certa aproximação com os espectadores. Não é uma comédia que nos traz qualquer inovação, mas também não é esse o seu propósito.