Colossal é diferente de qualquer filme que tenha estado recentemente no cinema e se ainda não leu nada sobre o filme, dificilmente saberá qual o caminho que este irá tomar.
Este feito já ninguém tira a Nacho Vigalondo que consegue, mais uma vez, levar a imaginação a um extremo que para muitas pessoas pode ser já considerado absurdo.
A história centra-se em Gloria (Anne Hathaway) que abandona Nova Iorque, deixando o namorado (Austin Stowell) para trás, e volta à sua terra Natal para recuperar do insucesso no emprego e dos problemas com a bebida.
Lá, reencontra um antigo colega, Oscar (Jason Sudeikis) e descobre que tem um elo de ligação com um monstro – parecido com o Godzilla – que tem aparecido em Seul.
Apesar das características indicarem que estamos na presença de uma comédia romântica, a história desenrola-se por um caminho diferente dando uma nova visão ao filme.
Assistimos à árdua e estranha – mas cómica – combinação de tarefas de Gloria, resolver a sua vida pessoal e salvar Seul.
Anne Hathaway e Jason Sudeikis vão crescendo ao longo do filme, moldando-se às diferentes características que as suas personagens vão desvendando ao longo do filme.
Havendo uma cidade ameaçada, torna-se necessário atribuir papéis de heróis e vilões e é nesta passagem que Nacho Vigalondo terá sido demasiado brusco.
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As consecutivas mudanças de rumo do filme, assente numa premissa que valeu a pena ser desenvolvida, torna o filme intrigante e cómico mas com falhas na história – naturais de quando se quer levar a história a extremos imaginativos.
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