“O Predador” é um filme realizado por Shane Black, que inicialmente também já foi ator no franchise ao lado de Arnold Schwarzenegger.
Nesta adaptação de Black, o Predador chega-nos mais perigoso que nunca, depois de ter sido geneticamente modificado com ADN de várias espécies. Quando um rapaz acidentalmente desencadeia o seu regresso à Terra, apenas uma tripulação disfuncional de ex-soldados e um professor de ciências descontente podem impedir o fim da raça humana, enfrentando o Predador.
Este filme traz-nos Olivia Munn, Jacob Tremblay e Boyd Hollbrock nos papéis principais e nem o desempenho notável por parte destes e do resto do elenco é o suficiente para nos mudar a opinião em relação às personagens: parece que tudo o que estas fazem tem uma dose de patetice e desleixo (incluindo dar um tiro no próprio pé) e nenhuma delas é importante ao ponto de nos lembrarmos do seu nome. Por outro lado, temos os Predadores, que só por si funcionam melhor que tudo o resto, especialmente quando falam ou é mostrada a sua visão térmica. No entanto, o que estes nos mostram já foi visto nos outros filmes e nada é acrescentado. Em comparação com os Predadores já vistos, estes até conseguem parecer mais fracos, tendo em conta que neste filme nem temos mortes violentas, como já foi visto anteriormente.
Ainda assim, nem tudo é mau. Um dos poucos aspetos positivos do filme é que, de um certo modo, consegue prestar uma homenagem aos primeiros filmes, trazendo várias referências que são impossíveis de escapar a um verdadeiro fã do franchise.
No entanto, o resultado fica muito aquém do que seria esperado. No geral, o filme não é bom, chega mesmo a ser aborrecido, e nunca vai chegar aos calcanhares do primeiro. Mas talvez traga o suficiente para satisfazer e entreter alguns fãs do Predador – mas certamente muitos vão ficar desiludidos.