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Critica: “2:22 – Hora Fatídica” (2:22)

Critica: “2:22 – Hora Fatídica” (2:22)

2:22 – Hora Fatídica” é o novo filme do australiano Paul Currie e é um thriller de acção, que nos deixa a pensar no que vai acontecer desde o primeiro momento.

O filme começa por nos apresentar Dylan (Michiel Huismanum controlador aéreo perito em encontrar padrões e obcecado com rotinas (como é perceptível ao espectador desde o primeiro momento).

A dada altura, depois de percebermos estes pequenos pormenores sobre ele, é nos apresentada Sarah (Teresa Palmer) que trabalha numa galeria de arte onde a principal estrela é o seu ex-namorado, Jonas (Sam Reid).

Como referi, é um filme que nos faz pensar desde o inicio, a capacidade de Dylan a analisar padrões como controlador aéreo é fantástica e é apresentada aos espectadores de uma forma impressionante.

O desenvolvimento da relação entre Dylan e Sarah acontece um pouco rápido demais, pois quando descobrem que têm um acontecimento em comum a relação entre eles escala depressa.

No entanto, em todas as histórias de amor há alguma desgraça prestes a acontecer e este filme não é uma excepção há regra. Jonas ainda é apaixonado por Sarah e cria-se aqui um triângulo amoroso.

Parece um filme simples, duas personagens apaixonam-se e um ex amante vai tentar afasta-los, mas desenganem-se porque há muito mais do que isso. Dylan começa a aperceber-se de fenómenos estranhos que ocorrem todos os dias à mesma hora.

Esses fenómenos têm uma vertente cósmica, que Curie tenta inserir no filme, tentando mostrar que o universo está todo interligado entre si e que tudo o que acontece tem uma razão cósmica de ser ao invés de haver uma razão lógica. Infelizmente essa vertente não ficou muito bem conseguida, pois poderia ter sido abordada de outra forma.

Temos então um filme com uma história de amor, um triângulo amoroso, acontecimentos cómicos e uma mistura entre lógica e razão com coincidência e destino. Ultimamente tem sido habitual os filmes que tentam usar a coincidência e a predestinação dos acontecimentos para contar as histórias, já M. Night Shyamalan tem inserido nos seus filmes alguns destes elementos, o que torna, em parte, mais difícil ao espectador perceber o desenrolar da história desde o inicio, fazendo-o ficar agarrado ao ecrã durante todo o filme.

É em geral um bom filme, com um bom argumento e com uma fantástica representação de como é o dia-a-dia das pessoas que controlam tudo até ao mínimo detalhe enquanto analisam padrões. O triângulo amoroso poderia ter sido desenvolvido de forma melhor, juntamente com o aspecto cósmico do destino.

É uma boa escolha para todos os que querem ir ao cinema ver um filme pouco previsível, com uma boa história de fundo que toca no campo cósmico enquanto três pessoas vivem o seu dia-a-dia e se apaixonam e aproximam enquanto algo misterioso começa a acontecer.

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