Vencedor do Prémio Camões em 2019, Chico Buarque vem a Portugal receber o prémio e apresentar “Que tal um Samba” com quatro datas no Porto e em Lisboa. O músico sobe ao palco do Super Bock Arena nos dias 26 e 27 de maio e atua no Campo Pequeno, nos dias 1 e 2 de junho. A nova tour do compositor terá como convidada Mônica Salmaso em ambas as cidades.
‘Que tal um samba?’ é também o nome do single do artista lançado em junho que foi recebido como uma lufada de esperança “depois de tanta derrota, depois de tanta demência e uma dor filha da puta”. O tom esperançoso da canção dialoga com clássicos de Chico Buarque, como ‘Vai passar’ e ‘Apesar de você’, que também nasceram dos sambas.
A crítica aclamou com entusiasmo a nova canção: “‘Que tal um samba?’ é música contra o Brasil da derrota”, “Chico Buarque voltou a encher o país de cultura e esperança”, “trata-se de um samba com categoria, um samba legal”, “Chico nos convida, afirmando que já chega o tempo da desforra, que já é possível erguer a vista e a coluna”.
O novo espetáculo promove um passeio pela obra de décadas do Chico Buarque, que reúne composições há muito não apresentadas e outras mais recentes. Os saltos temporais acontecem de maneira fluida, como se as canções tivessem sido escritas agora.
Os músicos que acompanham o cantor são fiéis companheiros de palco: o maestro Luiz Claudio Ramos (arranjos, guitarra e violão), João Rebouças (piano), Bia Paes Leme (teclados e vocais), Chico Batera (percussão), Jorge Helder (baixo acústico e elétrico), Marcelo Bernardes (sopros) e Jurim Moreira (bateria).
Mônica Salmaso já dedicou um disco à obra de Chico Buarque, ‘Noites de gala, samba na rua’. Mônica estreou-se visitando os afro-sambas de Baden e Vinícius, fez songbooks de Paulo Cesar Pinheiro, Guinga e Dori Caymmi, gravou discos aclamados como ‘Voadeira’ e ‘Iaiá’ e mergulhou no Brasil profundo no disco ‘Caipira’. Com 13 discos lançados e três DVDs, cultiva um repertório fiel à música que nela habita.