Esta segunda-feira, dia 15 de junho, a Academia de Artes Cinematográficas dos Estados Unidos anunciou nas redes sociais que a cerimónia dos Óscares 2021 passou de 28 de fevereiro para 25 de abril do mesmo ano, devido à pandemia da COVID-19.
“A nossa esperança, ao estender o período de elegibilidade e a data de entrega de nossos prémios, é proporcionar a flexibilidade que os cineastas precisam para terminar e lançar os seus filmes sem serem penalizados por algo que vai além do controlo de qualquer um”, explicaram o presidente da Academia, David Rubin, e o diretor executivo, Dawn Hudson.
Ainda não se sabe se haverá ou não possibilidade de existir a habituar passadeira vermelha bem como se as estrelas irão marcar presença na cerimónia de entrega das estatuetas.
De acordo com a Hollywood Reporter, revela que os prazos de elegibilidade dos filmes para os Óscares serão também estendidos para lá do limite de 31 de dezembro de 2020.
Tudo por causa do impacto da pandemia da covid-19 na indústria cinematográfica não só norte-americana como global, e que levou ao encerramento de salas de cinema, à suspensão de estreias de novos filmes e ao adiamento de produções cinematográficas.
Porém, esta não é a primeira vez que a cerimónia dos Óscares é adiada.
Já o foi anteriormente, em 1938, por causa de uma situação de cheias em Los Angeles, Califórnia, em 1968, depois do assassinato de Martin Luther King Jr. e, em 1981, por causa da tentativa de assassinato do então presidente dos Estados Unidos Ronald Reagan.
A pandemia do novo coronavírus já causou a morte a pelo menos 437.296 pessoas e infetou quase oito milhões em todo o mundo desde dezembro, segundo um balanço da agência AFP baseado em dados oficiais.
Os Estados Unidos, que registaram a primeira morte ligada ao coronavírus no início de fevereiro, são o país mais afetado em termos de número de mortes e casos, com 115.998 e 2.105.482 casos, respetivamente. Pelo menos 561.816 pessoas foram declaradas curadas.
* com agências