Canal assinala centenário do fim da Primeira Guerra Mundial com emissão de dois títulos inéditos: “ASES DO AR” e “A PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL EM 3D” e, de uma minissérie intitulada “IGM: A PRIMEIRA GUERRA MODERNA”.
A Primeira Guerra Mundial foi possivelmente a maior guerra da história até aquele momento e certamente a maior da história moderna na altura. Apresentou ao mundo novas formas de guerra (química, aérea, com tanques) e usou inovações recentes no campo de batalha como nunca antes (uso de metralhadoras, guerra de trincheiras, uso de artilharia em massa). O número elevado de vítimas e desvalorização da vida nas trincheiras também levou a mudanças filosóficas na sociedade. Certas novas tecnologias que revolucionaram a vida civil tornaram-se mais acessíveis como a rádio e o transporte motorizado. Também causou uma mudança radical no mapa político e que ainda sentimos hoje.
Por ocasião do centenário do fim da Primeira Guerra Mundial, o canal HISTÓRIA vai dedicar os domingos de novembro, à emissão do ESPECIAL PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL, a partir das 21h30.
Um especial composto por dois títulos inéditos: Ases do Ar no domingo 4 e A Primeira Guerra Mundial em 3D nos domingos 11 e 18, e por último, a minissérie IGM: A Primeira Guerra Moderna no domingo 25.
ASES DO AR
Agosto de 1914, um mês depois de ter rebentado a Primeira Guerra Mundial, a cidade de Paris foi bombardeada por aviões inimigos. Um acontecimento sem precedentes que os parisienses observaram como um novo tipo de espetáculo. Será que o avião se tornou uma arma de guerra? A aviação começou a “levantar voo” no início do século XX, mas o ritmo do desenvolvimento só acelerou no início da Grande Guerra. As novas estrelas da aviação tornar-se-iam nos heróis da guerra, tendo ficado conhecidos como “ases”.
Através dos destinos destes cinco pilotos extraordinários, oriundos de França, Alemanha e do Império Britânico, este docudrama revela a história dos maiores “ases dos ares” da Primeira Guerra Mundial: Richthofen, o deus; Guynemer, a estrela; Fonck, o Ás dos Ases; Udet, o desafiador e Mannock, o líder de esquadrão. Como é que estes jovens se tornaram estrelas de fama mundial, assim de repente?
Baseados nos relatos dos protagonistas, estes dois episódios utilizarão reconstruções 3D imersivas e reencenações dramatizadas para perceber como estes pilotos se tornaram estrelas internacionais.
Domingo, 4 de novembro, às 21h30
A PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL EM 3D
Sir Tony Robinson, o apresentador de História e ex-estrela de Blackadder, conta-nos a história da Grande Guerra. Como começou, como mudou o mundo e como acabou com uma mostra de genialidade militar de 100 dias que acabou por pôr fim a quatro anos de incompetência e chacina.
Com a ajuda de centenas de imagens 3D arquivadas da Primeira Guerra Mundial, que permitem fazer uma crónica da I Guerra Mundial do início ao fim e dar uma nova vida à história, “A PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL EM 3D” permite que o público moderno encare a guerra de uma forma completamente nova. Robinson também mostrará como a Grande Guerra mudou o povo britânico para sempre, libertando grandes porções da classe trabalhista, fomentando a ascensão do partido Trabalhista e quebrando os velhos laços com a aristocracia. A série começará com Robinson a visitar um espetáculo “Kaiserpanorama” em Berlim, onde explicará o processo tridimensional de estereoscópio e usá-lo-á para mostrar a Europa (em 3D) antes da guerra… um mundo maravilhoso e culto para sempre perdido!
Domingos, 11 e 18 de novembro, às 21h30
IGM: A PRIMEIRA GUERRA MODERNA
Esta é a épica história de como a I Guerra Mundial alterou para sempre a aparência dos conflitos armados. Foi uma guerra de estreias – uma guerra de transição do velho combate corpo a corpo, com armas pequenas, baionetas fixas e assaltos de cavalaria, para armamento de alta tecnologia ainda hoje utilizado. Entre as estreias, temos os bombardeamentos aéreos a cidades, grandes batalhas entre blindados, a luta pelo domínio dos céus, o desenvolvimento dos submarinos, os bunkers e a guerra química. A I Guerra Mundial teve consequências terríveis; 15 milhões de mortos e 20 milhões de feridos. Até aqui, os documentários estavam limitados pelas imagens de arquivo, registadas por câmaras fixas e nunca durante os combates. Hoje, essas imagens ganham vida, através da sobreposição da reconstituição dramática com elementos animados como dirigíveis, aviões, blindados e submarinos. As cenas de combate foram filmadas com atores e algum material militar genuíno.
Domingo, 25 de novembro, às 21h30