Camará recorda que o Nacional é uma equipa que disputa a Liga Europa e só um Belenenses agressivo, organizado e pressionante pode vencer. A zanga com os adeptos já está sanada
Abel Camará regressou esta época ao Belenenses, depois de ter saído para o Beira Mar em 2012, e dificilmente podia ter imaginado um primeiro jogo melhor. O avançado foi o protagonista da vitória em Penafiel (3-1), fazendo as assistências para os golos de Fábio Sturgeon e Deyverson. O segredo para a boa exibição foi o coletivo e também a aposta do treinador LitoVidigalem colocar o dianteiro em novas funções. O luso-guineense tem atuado como extremo-direito e não como ponta de lança. “Pessoalmente, gosto muito do trabalho do treinador e tenho andado a aprender. Tenho jogado numa posição nova e estou a gostar. Espero poder continuar a ajudar o mister Lito Vidigal e a equipa”, explicou.
Sobre o adversário de hoje, o Nacional, Abel Camará lembra que o Belenenses vai defrontar “uma formação de Liga Europa” e que a equipa tem de se apresentar organizada para vencer. “Nós temos a nossa filosofia de jogo, que é de agressividade, boa pressão e organização. Vamos tentar impor o nosso jogo e dar a vitória aos adeptos”, salientou o avançado, garantindo que estão resolvidos os problemas que teve na pré-época com elementos da claque Fúria Azul, por causa de um desentendimento ocorrido em 2011. “Foi só no jogo com o Oriental. A partir daí, ficou tudo sanado.”
Para defrontar o Nacional, Lito Vidigal não pode contar com Sturgeon, devido a lesão muscular na perna direita, e com Serginho, que ainda procura a melhor forma física.