O Belenenses sofreu este sábado mais uma derrota, desta feita perante o Futebol Clube do Porto e amplia assim o seu negro registo. Desta feita, a nossa equipa perdeu por 3-0, num jogo de sentido único e muito apático da nossa parte. Só o final do jogo trouxe algum perigo à baliza contrária.
Vindo de uma humilhante derrota em Braga, onde foi vergado pelo adversário minhoto, o jogo no Dragão não podia vir em pior altura, isto no que toca ao factor motivacional que se encontra, obviamente, pelas ruas da amargura. Com muitas alterações na equipa, Lito apresentou Ventura e Tikito como as maiores novidades. De pouco ou nada valeram as alterações. Um começo apático e comprometido, como se de uma equipa envergonhada se tratasse, ditou o rumo do jogo. Logo aos 10 minutos, após uma falha defensiva grave, Jackson apareceu sozinho a cabecear para os fundo das redes. O resto da primeira parte foi todo numa toada ofensiva do Porto e também por uma vincada coesão defensiva do Belenenses. Ofensivamente a equipa produziu menos do que zero. Nunca sequer esteve perto de incomodar Fabiano.
A segunda parte começou como a primeira, com um golo do F.C.Porto. Aos 46 minutos, Oliver Torres, após mais uma desatenção do melhor sector do Belenenses, a defesa, atirou a contar e deixou a equipa da casa com uma confortável vantagem no marcador que lhes permitiu gerir o jogo a seu bel-prazer. A nossa equipa falhou sobretudo nas transições ofensivas, onde acertar um passe e não expor a equipa a jogadas de perigo, parecia uma utopia. No fim, quando o Belém podia fazer o 2-1 e atenuar o resultado, Camará, numa perdida escandalosa, falha o golo e dá ao Porto a oportunidade de marcar o terceiro, sentenciando assim a partida. Não era a noite dos azuis sem riscas.
E assim acabou mais um jogo e mais um desaire da nossa equipa contra uma equipa que não é do nosso campeonato. O essencial é recuperar a equipa e ganhar já esta semana contra o Vitória Futebol Clube, para a Taça da Liga. É igualmente importante melhorar as transições ofensivas, a moral da equipa, a concentração em momentos de aperto e voltar a encontrar o caminho do golo.