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Antevisão: No “Berço” para ver o nascimento da primeira vitória

Antevisão: No “Berço” para ver o nascimento da primeira vitória

Este Domingo é dia de clássico. Sim, clássico. Porque não só dos três do costume se faz o futebol português. No dia 23 de Agosto, estarão frente a frente no estádio D.Afonso Henriques, duas equipas históricas e com muitos anos – e presenças, recorde-se que o Belenenses e o Vitória de Guimarães são 4º e 5º classificados respectivamente, no ranking de presenças na Liga -, de confrontos. Um jogo carregado de história que terá planteis com semblantes distintos neste inicio de época.

O duelo ficará marcado pela disparidade exibicional e de resultados que ambas as equipas apresentam. O Belenenses conta com 4 jogos oficiais nos quais ganhou dois e empatou os outros dois; por seu lado, o Vitória minhoto tem 3 jogos oficiais, 3 derrotas e…9 golos sofridos. Para um clube com as aspirações dos vitorianos, tem sido um inicio de época a resvalar para o catastrófico. E o descontentamento dos adeptos para com o seu treinador, Joaquim Evangelista, ex-treinador da equipa B, tem-se feito sentir. Contudo, nem todos os jogos são iguais, e se há vantagem da qual a turma vitoriana dispõe é, sem dúvida, do factor da fadiga. O facto do Belenenses ter apenas 3 dias de “pausa” entre jogos vai pesar – e muito!- no jogo deste Domingo.

Do lado da equipa da casa, podemos contar com muita determinação. A série de maus resultados, somando à precoce eliminação de uma competição na qual apostaram muito, deve aguçar os espírito de sacrifício dos jogadores vitorianos. Uma equipa com muita juventude e muitos jogadores provenientes da equipa B, demora a encontrar-se. Quem dispõe de executantes como Tózé; Henrique Dourado; Alex; ou mesmo Cafú em dia sim, tem de ser tida em conta. O seu timoneiro, parece ter pouca qualidade para orientar uma boa equipa como é a do Vitória de Guimarães, sendo que, quem tem ao seu dispor um plantel como o que Evangelista tem, passa a ter obrigação de fazer mais. O Belenenses pode aproveitar essa má adaptação – ou erro de casting – aos princípios de jogo do treinador e explorar as muitas fragilidades do seu adversário. O facto de Douglas estar cada vez mais fora de forma; Bruno Gaspar estar lesionado; Josué estar com um pé fora do clube e Arondel ainda ser muito “verde”, podem ser pontos a favor do emblema lisboeta, que procurará a exploração incessante do erro do emblema minhoto. A defesa é o ponto mais fraco e será o mais massacrado durante a partida, isto assumindo que os azuis jogarão de peito aberto e à procura da vitória.

Quanto ao clube da cruz de cristo, as coisas também não se afiguram fáceis. Se no lado vitoriano são os resultados que preocupam, no lado da equipa do Restelo, não será esse o problema, visto a equipa estar numa forma incrível. O problema será a falta de repouso. Os dias são muito curtos para quem vem de uma desgastante 1ª mão de um play-off que pode ditar história. A motivação nunca foi maior, porém, as pernas podem não acompanhar. Não se prevê que Sá Pinto faça alterações a pensar no jogo de Quinta-feira, contudo, o que se prevê é que faça alterações a contar com o jogo de Domingo. As mudanças deverão proceder-se em virtude dos atletas, ainda não habituados as estas andanças de 4 jogos em 10 dias, estarem debilitados fisicamente e não poderem dar o máximo contributo à equipa. Será apenas nesse cenário que o timoneiro azul mexerá na equipa. A matriz de jogo continuará a mesma, com o 4-3-3 clássico a servir de esquema inicial. A dúvida prende-se nos intervenientes. Todos os sectores devem sofrer alterações, sendo o mais visado, o ataque. É expectável que Betinho se estreie a titular, podendo ser utilizado como factor surpresa. De resto, Ricardo Dias deve voltar ao “onze”, assim como Filipe Ferreira. O maestro azul, é que não se sabe se poderá pegar na batuta no estádio da cidade Berço. A sua lesão não é esclarecedora, e a equipa médica do Belenenses, poderá não querer arriscar. Carlos Martins deverá ficar de fora.

O onze provável para a CA:

Ventura; Filipe Ferreira – Gonçalo Brandão – Tonel/João Afonso – André Geraldes; Ricardo Dias – Ricardo Dias – Miguel Rosa – Vilela; Fábio Nunes – Betinho – Dálcio

Como Sá Pinto disse, é hora de mudar o Chip. É hora de pensar com seriedade numa competição fulcral e que não pode, de forma alguma, ser negligenciada. Que se mude quem não estiver em condições físicas, mas que o pensamento esteja sempre no adversário presente e não no futuro. Se a equipa mantiver o nível exibicional passado; as boas dinâmicas e a tendência para marcar, o Vitória de Guimarães será um adversário que seremos capazes de ultrapassar. É dia de ir à Cidade Berço e ver nascer a primeira vitória na Liga NOS 2015/2016.

 

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