Na segunda temporada ao serviço do Belenenses, André Sousa, em declarações à equipa de comunicação da SAD azul afirmou quer afirmar-se no emblema da cruz de Cristo, para alem de nao esconder o obejetivo de representar a Seleção Nacional.
Confira a entrevista na íntegra:
Esta é a tua segunda época no Belenenses, sendo que na primeira fizeste 40 jogos. Hoje és um ‘André Sousa’ diferente em relação ao do ano passado?
– Sem dúvida. Hoje sou um jogador mais experiente e sinto que evolui imenso na época anterior devido à quantidade de jogos que realizei e nas competições em que participei. Mas não quero ficar por aqui, espero continuar esta evolução, porque sou muito ambicioso.
O que esperas para 2016/2017?
– Penso sempre positivo. Tendo feito uma época muito positiva no primeiro ano, espero passar de uma promessa a uma certeza e fazer uma temporada com muitos minutos. Que seja o ano da minha afirmação no Belenenses e no futebol português. Além disso, quero fazer mais golos, porque é muito importante para um médio.
Esta época já realizaste sete jogos (cinco na Liga, um na Taça de Portugal e outro na Taça da Liga). A meta é, pelo menos, atingir a marca do ano passado?
– Posso dizer que sim, porque o meu objetivo é trabalhar para fazer sempre mais. Por isso, se puder, quero superar a marca dos 40 jogos.
O Belenenses proporcionou-te a oportunidade de voltar a jogar na Primeira Liga. Essa foi uma das razões que te levaram a assinar?
– Quando assinei era impossível dizer que não, pelo clube que é e pelo histórico que tem. Por outro lado, era irrecusável, porque sabia que tinha a possibilidade jogar na Primeira Liga e também na Liga Europa.
Sentes que estás a corresponder às expectativas e à aposta que fizeram em ti?
– Penso que sim, até porque o ‘feedback’ tem sido positivo. As pessoas estão contentes, sinto que gostam de mim e também tenho tido opiniões muito positivas da massa associativa, as quais aproveito para agradecer. Sinto-me completamente em casa e feliz no Belenenses.
Representar o Belenenses é uma responsabilidade acrescida?
– Claro que sim. Ninguém se pode esquecer que é um clube com títulos, algo que diz bem da grandeza do clube. É um orgulho enorme vestir esta camisola, mas isso é bom para nós, porque nos dá mais motivação para alcançar o sucesso.
Houve ainda uma influência familiar que te fez, desde a tua infância, ter um carinho especial pelo Belenenses…
– É verdade, o meu avô falava muitas vezes e via todos os jogos do Belenenses. Já não está connosco, mas recordo-me muitas vezes dele e sei que está orgulhoso. Sempre que entro em campo, ele também vai comigo.
Como projetas o teu futuro?
– Ainda me falta fazer muita coisa. Mas tenho o desejo de voltar a jogar nas competições europeias pelo Belenenses. O clube merece estar nos grandes palcos e eu, como profissional, também quero lá estar. E se for com a camisola do Belenenses seria perfeito. Claro que, depois de ser internacional sub-21, trabalho todos os dias com o objetivo se ser chamado à Seleção Nacional.
No que diz respeito ao coletivo, o Belenenses tem um plantel que mistura juventude e experiência. Esse equilíbrio pode ser fundamental para uma boa época?
– O plantel é muito equilibrado e temos mais soluções para cada posição, algo que se torna numa mais-valia para o treinador. Temos até jogadores que vieram da formação, que sentem e sabem a história do clube. Por outro lado, há uns que nos passam experiência e outros que estão no meio termo (26 anos), que é o meu caso. Apesar de só ter vindo na época passada, consigo passar a mística do clube e também tento passar esse simbolismo aos meus colegas.
O plantel foi bastante reforçado para esta temporada e, no teu caso, tens forte concorrência para a tua posição…
– A concorrência é sempre positiva, seja para mim, para os meus colegas ou até para o treinador, mas são boas dores de cabeça. Temos jogadores com muita qualidade e que querem evoluir mas, no meu caso, penso que levo alguma vantagem, porque consigo fazer várias posições. No entanto, é uma concorrência saudável e faz bem a todos.
Como têm sido as primeiras semanas com o treinador Quim Machado?
– Tem sido muito bom. Vê-se que é um treinador com ambição e que gosta de ganhar. É exigente, temos feito treinos intensos e bons, mas também nos prepara melhor para a competição. Penso que é um bom treinador para nos levar ao caminho do sucesso. Demos início a uma nova etapa. Estamos no bom caminho, por isso o futuro só pode ser encarado com otimismo.
O campeonato regressa este domingo com a receção ao líder Benfica, encontro relativo à 8.ª jornada, com início marcado para as 20.15 horas. Como perspetivas esse jogo?
– Seja com o Benfica ou com qualquer outra equipa, vamos entrar em campo com todo o profissionalismo e empenhados em conquistar um bom resultado. Serão 11 contra 11, por isso vamos dar o nosso melhor e tudo pode acontecer. É um jogo em que temos muito a ganhar e temos a hipótese de ser felizes. Vamos com as nossas armas e com a certeza que vamos dar muito trabalho ao Benfica.
Independentemente do adversário, sentem que são uma equipa difícil de ultrapassar?
– Se estivermos nos níveis máximos de atitude, concentração e competitividade, sinto que é muito difícil de ganhar à nossa equipa. Mas temos que estar todos em alerta máximo e, sobretudo, jogar com alegria.
Qual é o estado de espírito dentro do balneário?
– Começámos a semana muito cabisbaixos pela eliminação na Taça de Portugal, porque queríamos muito seguir em frente, mas infelizmente não foi possível. Estamos com muita vontade de dar uma boa resposta frente ao Benfica e dar uma alegria aos nossos adeptos, porque eles também merecem por todo o apoio que nos têm dado.
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