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Análise – Mass Effect: Andromeda

Análise – Mass Effect: Andromeda

Apesar de ficar aquém das expectativas dos jogadores mais entusiastas, Mass Effect: Andromeda consegue inovar e promete várias horas de diversão.

Mass Effect: Andromeda foi lançado a 21 de Março e tem sido alvo de chacota no youtube e claro que a internet não perdoa.

Mas agora que já se passou mais de uma semana e houve tempo para de facto experimentar o jogo, será que podemos fazer uma análise mais fria acerca do mesmo?

A verdade é que cada análise é sempre subjectiva, todos temos preferências e expectativas diferentes acerca de jogo, o que condiciona naturalmente a análise.

Por este motivo devo dizer que joguei e gostei da Trilogia Original de Mass Effect, mas nunca fui um jogador hardcore. São jogos absorventes, com uma narrativa cativante e uma ação fluída que são capazes de proporcionar longas horas de diversão. Mas não mudaram a minha a vida. Nunca achei que a narrativa fosse assim tão extraordinária nem fiquei com vontade de repetir o jogo com escolhas diferentes.

Nesse aspecto, Mass Effect Andromeda não é diferente, mas vamos aos detalhes (sem muitos spoilers).

Mass Effect Andromeda baseia-se no mesmo universo da trilogia original, mas sem Reapers, nem ”Mass Relays” (aqueles grandes portais que permitiam as viagem interestelares utilizando o “mass effect”? pois isso desapareceu).

O jogador encarna Ryder, um/uma Pathfinder, líder de uma épica expedição intergaláctica que tem por objectivo colonizar a galáxia Andrómeda. Claro que isso corre mal e a expedição vê-se isolada numa galáxia desconhecida e hostil. Ryder terá que explorar a galáxia, fazer aliados e combater uma raça de vis alienígenas genéricos liderados por um vilão tradicional. Nada de novo aqui. No entanto, nem uma história original é sempre interessante nem uma velha história é sempre aborrecida.

Eu quero explorar a galáxia, conhecer as personagens, tomar decisões, matar os maus e salvar a princesa! Mass Effect Andromeda promete e cumpre essa formula.

Pontos positivos:

À medida que os objectivos vão sendo cumpridos, existe uma progressão visível que é recompensadora. A galáxia vai ganhando vida.

Enquanto open world, teremos sempre aquelas missões mais aborrecidas, mas a minha avaliação global é positiva. Existe sempre uma história por trás e por vezes há decisões a tomar.

Não existem classes predefinidas e o combate está mais dinâmico. É possível saltar e flutuar, recorrer a uma série de combinações de poderes tecnológicos e bióticos, e explorar uma variedade de armas distintas.

O cover system é automático, mas dada a variedade de opções de ataque, o cover system é para meninos.

O jogo é enorme em conteúdo. São cinco mundos para explorar e tornar habitáveis, cada um com uma história própria e personagens únicos.

Existem também outros locais para explorar, cheios de quests e narrativas singulares, que complementam este universo. Este é o ponto mais forte do jogo.

Pontos negativos:

Os gráficos e expressões faciais deixam muito a desejar para um jogo deste nível. Quebra por vezes a imersão no jogo e é o aspecto mais fraco deste jogo.

A inteligência artificial não é brilhante. Para um jogador semi-casual como eu, geralmente não é problema porque tenho dificuldade à mesma, mas para jogadores mais hardcore a estupidez da AI pode ser desmotivante.

Os personagens da tripulação não são tão bons como os originais. Talvez porque ainda não tenha tido o tempo suficiente para os conhecer, mas falta-lhes a agressividade de um Urdnot Wrex, o encanto de Liara T’soni, a classe de Garrus Vakarian ou o charme de Tali’Zorah.

Mass Effect: Andromeda é um bom jogo pela relação preço/conteúdo, mas não é brilhante e pode desapontar quem tiver expectativas demasiado elevadas.

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