Passadas seis temporadas de GOT temos o tão esperado reencontro entre Arya com o que resta da família Stark. Foi uma reunião entre os três irmãos desposada sentimentalmente que continua a desiludir Sansa que apesar do endurecimento da personagem, mantém a crença ingénua do que em tempos fora a o ambiente com os seus irmãos.
Os diálogos entre Snow e Daenerys foi um ponto baixo do episódio. Como vimos em “The Queen´s justice”, os problemas de comunicação continuam entre as duas personagens. Tirando a novidade de um possível clima de romance, os diálogos enaltecem a crescente busca de poder de Daenerys e mantêm o mesmo cunho sobre a guerra que se aproxima com os White Walkers, não contribuindo para o desenvolvimento da história.
O momento épico do episódio é o ataque de Drogon e dos Dothrakis ao exercito dos Tarlly e Lannister na saída do Castelo Alto. Um momento digno de Game Of Thrones, com imagens de desolação e violência grotesca, em tons de amarelo e laranja, transpondo o desepero e impotencia perante o fogo de um dragão. Percebemos que a arma criada por Qyburn não se deve substimar e ficamos na expetativa do que acontecerá a Jaime Lannister.
Sem dúvida o momento alto do episódio com um final de suspense que não deixou ninguem indiferente. Apenas ficou a faltar uma morte inesprada carateristicas ao gosto de GOT.
Continua a ser interessante a analogia que representa o poder que a mulher tem conquistado ao longo destas temporadas através da forma como se vestem. Trocaram os nobres vestidos por veste escuras com padrões armóricos, adequados às ambições de poder e vingança. Mas as famílias estão mais equilibradas tornando-se cada vez mais difícil perceber quem vai ficar com o Iron Throne!