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8 perguntas a… ANTÓNIO SOARES – Lista B

8 perguntas a… ANTÓNIO SOARES – Lista B

“Salvámos o Belenenses da extinção»

1 – O que o levou a tomar a decisão de avançar com uma recandidatura à presidência do Belenenses?


– Primeiro, por entender que depois de dar estabilidade ao clube, após uma situação muito complicada, somos as pessoas certas para continuar o trabalho. Aquilo que fizemos em quatro anos foi salvar o clube, com estabilidade. Há muitos anos que o Belenenses não tinha uma direção tão estável. Para se ter uma ideia, sou presidente há três anos e meio e só há quatro na história que estiveram mais tempo que eu. Por outra lado, tenho o sério receio que a alternativa existente esteja ligada ao passado negro do clube.

2 – Que balanço faz dos mais de três anos em que esteve á frente dos destinos do Belenenses?

– O balanço é obviamente positivo. Salvamos o Belenenses da extinção e encontramos soluções para os problemas. Conseguimos a recuperação financeira, através do PER, que foi um sucesso. Agora podemos apostar em infraestruturas e num projeto desportivo assente na formação. Colocámos um novo sintético no Campo Major Baptista da Silva, onde era impensável continuar a ter relva natural com quatro horas e meia de utilização diária, criámos o Espaço Belenenses, com a loja onde nunca se faturou tanto como agora e estamos a concluir as obras do lar do atleta.

3 – Em termos financeiros, que gestão defende para o Belenenses?

– O clube tem agora uma situação financeira equilibrada, mas com as receitas atuais não liberta dinheiro para investimento desportivo. Da receita, 40 por cento é para pagar a credores, o restante paga impostos, fornecedores e funcionários. Temos de encontrar uma forma de aumentar significativamente a receita e isso só é possível com o projeto Cidade Belenenses.

4 – Qual a política desportiva que defende, nomeadamente na relação com o plantel principal?

– No que toca ao futebol a aposta é esta. as escolas de formação, que são provavelmente as maiores e as melhores do pais. Quando estamos a falar dos sub-14 dificilmente há um projeto de igual dimensão em Portugal. Deste projeto sairá, inevitavelmente, qualidade.

5 – Que papel terá e que condições deve ter o futebol de formação no Belenenses?

– Temos agora o sintético, mas temos consciência que é pouco. O projeto Cidade Belenenses prevê um segundo campo e a realocação deste, com o reaproveitamento da relva. Não há aqui desperdício ou investimento perdido. Mesmo assim, dificilmente o clube pode crescer mais dentro do Restelo. A nossa aposta é que o projeto possa libertar receitas para pensar em algo fora daqui.

6 – O que pretende fazer no que diz respeito as infraestruturas desportivas do clube?

– O Belenenses tem infraestruturas degradadas. O pavilhão tem 40 anos, as piscinas estão desativadas porque
davam 25 mil euros de prejuízo e estavam num estado que colocava em risco a segurança dos utentes. A Cidade Belenenses prevê dois novos campos, um pavilhão novo, uma piscina de 25 metros e a possibilidade de ter um outro pavilhão para treinos. Este projeto passa por ter uma receita de um milhão de euros, para investir na parte desportiva, a partir de uma zona que, hoje, é mato.

7 – Que espaço e investimento será dado às ditas modalidades amadoras do Belenenses?

– Sem cometer loucuras, porque sabemos que as modalidades não tem grande receita, queremos dar melhores condições a todas elas, com forte aposta na formação para poder ter equipas que dignifiquem o Belenenses.

8 – Ao nível da SAD, a intenção passa por recomprar as ações vendidas.

– É uma intenção firme. Se o vou conseguir ou não, não sei, mas é um objetivo. Antes do final da época apresentarei uma proposta para a recompra da SAD. Se vai ser aceite ou não, vamos ver, vamos ter de negociar. Mas consigo encontrar condições para o clube recomprar a SAD. E é o clube, não estou a falar em outro investidor para substituir o atual. por MÁRIO RUI VENTURA http://feeds.feedburner.com/CronicasAzuis Fonte: Crónicas Azuis

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