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Resumo do 3ºdia – Super Bock Super Rock 2017 (com fotogalerias)

Resumo do 3ºdia – Super Bock Super Rock 2017 (com fotogalerias)

O adeus à 23ª edição do Super Bock Super Rock fez-se com o melhor concerto do festival, cortesia dos Deftones. Seu Jorge, Stone Dead, Bruno Pernadas e os Foster The People ajudaram na desgustação musical de Sábado passado.

 

BRUNO PERNADAS

O 3º e último dia da 23ª edição do Super Bock Super Rock iniciou-se ao som de Bruno Pernadas e a sua trupe, que trouxeram ao Parque das Nações uma lufada de boa música e segmentos instrumentais do mais rico que se ouviram durante este festival. Enquadrou-se de forma perfeita na hora e local.

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SILVA

Nessa tarde o Palco EDP recebeu também um concerto intimista do músico brasileiro Silva. Depois de passagens por Portugal durante o Inverno, Silva trouxe este Verão a o calor da sua voz e as doces melodias das canções de vários álbuns – como “Não é Preciso Dizer”, do álbum Vista Pro Mar, ou 2012, de Claridão.

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STONE DEAD
Se o dia era considerado de “Rock”, foi com os Stone Dead que isso se sentiu pela primeira.
No Palco LG a banda portuguesa de Alcobaça agitou a parte exterior do MEO Arena, enquanto apresentava o álbum Good Boys, lançado no mês passado.

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FOSTER THE PEOPLE

20h20. Era hora de passar para dentro da MEO Arena e lá ficar até às 23h10. Vinham aí os Foster The People. Num dia com um cartaz um tanto quanto esquizofrénico, a banda americana animou todos os presentes com os êxitos conhecidos do grande público e com as faixas do novo álbum, “Sacred Hearts Club” que será lançado nesta sexta-feira, 21 Julho.  Com uma boa actuação, conseguiram converter os que esperavam por Deftones, e agradar aos fãs já conhecedores da boa atitude em palco. Os Foster The People são daquelas bandas que se deram conhecer muito cedo, mas que não perderem identidade pelo caminho. Pelo contrário, parecem evoluir daquilo que nos foi mostrado inicialmente. Podem nunca mais vir a ter outra “Pumped Up Kicks”, mas estão a construir uma carreira musical mais interessante. Aguardamos pelo lançamento do novo álbum para confirmar as ideias tiradas dos singles já lançados.

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DEFTONES

Às 22 horas em ponto deste Sábado, começam-se a ouvir os primeiros segundos de “Hearts & Wires” que poderiam indiciar que o alinhamento musical do concerto iria ser baseado no último álbum “Gore”, que ainda não entranhou nos fãs da formação liderada por Chino Moreno. Longe disso. Os Deftones vieram a Portugal para inundar o público presente na MEO Arena com uma enxurrada de clássicos de uma banda que já tem quase 30 anos de história. De “Gore” apenas ouvimos a tal introdução e “Phantom Bride”. Reconheço que não sou o maior fã deste último registo, mas gostaria de ter ouvido mais de “Koy No Yokan” (tocaram “Rosemary” e “Swerve City”), álbum que mudou definitivamente o olhar crítico sobre a banda e marcou a distância dos restantes grupos de nu-metal.

Contas feitas, se os Red Hot Chili Peppers esgotaram os bilhetes, os Deftones esgotaram as nossas energias e emoções.

Pode saber mais sobre o concerto dos Deftones aqui:
https://canoticias.pt/entretenimento/deftones-no-super-bock-super-rock-2017-i-could-float-here-forever/

 

SEU JORGE

Mal terminou o concerto dos Deftones, muitos corriam em direcção ao palco EDP, pois Seu Jorge subia a palco para interpretar as suas músicas de homenagem ao falecido David Bowie, originadas para a banda-sonora do filme “The Life Aquatic with Steve Zissou” de Wes Anderson. Anderson, cinéfilo de eleição e entusiasta musical, tinha a ideia de contar com um actor brasileiro para fazer o papel de Pelé (não é o craque da bola) no seu filme. Seu Jorge aproveitou a vinda a Portugal para “encarnar” a personagem e contar histórias de como tudo aconteceu. A mais interessante terá sido a forma como foi convidado para o projecto em 2003. O músico brasileiro estava em casa, em dia de folga, a jogar FIFA, quando a sua esposa atende um telefonema de Wes Anderson. Seu Jorge pega no telefone, mesmo não sabendo falar inglês, e Anderson pergunta-lhe se conhece Bowie.  A resposta surpreendou o público do Super Bock Super Rock, mas foi honesta. “Sou preto, nasci lá na favela e preto não ouve rock and roll”. Desta forma assumiu que o seu conhecimento sobre Bowie não era grande. Mesmo assim atirou-se para o projecto e acabou por realizar um dos projectos mais importantes da sua carreira, tendo aberto novas portas e sido bem recebido pela crítica especializada e até pelo próprio David Bowie.

Foi com este tipo de histórias que Seu Jorge ia atraindo o público, mas a enchente não ajudou a que o momento fosse mais especial. Longe disso. Seu Jorge bem tentava, e as covers são de grande qualidade, mas grande parte dos milhares presentes apenas estavam a fazer tempo ou a desentupir os ouvidos da pressão sonora imposta pelos Deftones minutos antes. Seria bom que Seu Jorge continuasse a fazer esta tour de homenagem, mas em recintos fechados se faz favor.

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FATBOY SLIM

Para terminar o festival tivemos festa com Fatboy Slim. Recorreu aos truques habituais, e músicas reconhecíeveis em qualquer parte do mundo, como “Radio GaGa” dos Queen ou “Blitzkrieg Bop” dos Ramones. Se o dia já tinha sido um buffet de géneros e propostas musicais diferentes, com a actuação de Fatboy Slim passou a ser fisicamente impossível conseguir apreciar mais música tão díspar do que se tinha ouvido antes. Em pouco menos de 5 horas, ouvimos Stoner Rock com os Stone Dead, Indie Rock com os Foster The People, Nú-Metal Progressivo com os Deftones, e Bowie acústico com Seu Jorge. Um dia com um cartaz forte (talvez o mais forte do Super Bock Super Rock), mas com ritmos diferentes.

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Terminou assim mais uma edição do festival Super Bock Super Rock. Já existem datas para a edição do próximo ano, e irá continuar a ser realizado no Parque das Nações. Slow J é o primeiro nome confirmado para a 24ª edição do festival lisboeta.

Texto: Guilherme Teixeira / Fotografias: Tiago Pereira

https://canoticias.pt/entretenimento/slow-j-primeiro-confirmado-no-super-bock-super-rock-2018/

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