Quiosques de Wi-Fi em Nova York têm mais de 5 milhões de utilizadores

Em 2014, ouvimos falar sobre os planos da cidade de Nova York para se livrarem de 10.000 telefones públicos que ainda estavam espalhados pela paisagem da Big Apple. O plano era substituir os telefones pagos por quiosques de Wi-Fi que ofereceriam acesso Wi-Fi gratuito com velocidades de até 1Gbps, incluindo estações de carregamento e um tablet Android. Os anúncios seriam vendidos para ajudar a financiar o projeto e torná-lo auto-suficiente.
Quase quatro anos depois, há 1.700 quiosques nos cinco distritos e mais de cinco milhões de pessoas estão registadas para aceder ao Wi-Fi gratuito, com 20 milhões de sessões de Wi-Fi por semana, além de 500.000 chamadas telefónicas gratuitas.

Como cada quiosque LinkNYC usa fibra ótica, ele fornece velocidades de dados até 100 vezes mais rápidas que o Wi-Fi público. Cada quiosque pode suportar centenas de utilizadores de Wi-Fi simultaneamente, a menos de 50 metros da unidade.

Fazendo recurso ao tablet do quiosque, as pessoas da cidade podem fazer chamadas telefónicas gratuitas para qualquer lugar dos EUA, incluindo chamadas para números de emergência. As chamadas internacionais podem ser feitas com o recurso a um cartão de chamadas. E, caso os utilizadores precisem ligar para o 911 (o equivalente ao 112 em Portugal), cada quiosque possui um botão vermelho que pode ser pressionado para solicitar ajuda de emergência. Para além disto, como navegar na cidade pode ser difícil, o tablet também pode fornecer mapas e rotas aos utilizadores.

Cada quiosque LinkNYC é equipado com duas portas USB para carregamento gratuito.

Os quiosques LinkNYC são construídos para suportar praticamente qualquer coisa que possa acontecer em Nova York. Eles estão protegidos de elementos, como inundações, terremotos, vandalismo e roubo. Eles também estão equipados com várias câmaras e sensores que podem controlar o tráfego de pedestres, motas e carros.

Na teórica tudo parece ótimo, mas o que é certo é que havido alguns problemas. O navegador do tablet reve que ser desativado porque começou a atrair nova-iorquinos com fome de pornografia que decidiram não usar as suas próprias ligações.

Outro dos problemas encontrados tem a ver com a receita de anúncios que também tem estado aquém das expectativas.

Acha que seria uma mais valia para aplicar em Portugal?