A longa-metragem “Pedro e Inês” realizada por António Ferreira, uma adaptação do romance “A Trança de Inês” de Rosa Lobato de Faria, sagrou-se o filme português mais visto em 2018 tendo ultrapassado a marca dos 45 mil espectadores. A primeira posição era ocupada até agora pelo filme “Bad Investigate” do realizador portuense Luís Ismael que estreou a 18 de Janeiro.
Estreado a 18 de Outubro, “Pedro e Inês” é protagonizado pelos atores Diogo Amaral e Joana de Verona e é inspirado na lenda de Pedro e Inês, narrando esta inigualável história de paixão ao longo de três épocas: – na idade média onde tudo originalmente aconteceu, no tempo atual onde Pedro e Inês são arquitetos numa grande cidade e, num futuro distópico, onde as pessoas fogem das cidades para o campo para sobreviver. Pedro e Inês sempre se encontram e se apaixonam perdidamente, ao longo dos tempos, imortalizando a mais gloriosa história de amor portuguesa.
O filme foi rodado no verão de 2017 em quatro concelhos do distrito de Coimbra (Cantanhede, Montemor-o-Velho, Lousã e Coimbra). No elenco figuram ainda nomes como Vera Kolodzig, Cristóvão Campos, Custódia Gallego, Miguel Borges, João Lagarto e Miguel Monteiro.
O filme teve a sua estreia mundial na competição do Festival de Montreal, tendo já passado pelas competições da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, Festival do Rio e no Festival Caminhos do Cinema Português que decorre agora em Novembro.
O filme já tem estreia marcada em 2019 nas salas do Brasil e França, que são países coprodutores do filme. Em Portugal o filme é distribuído pela NOS Audiovisuais.
António Ferreira estreou-se em Cannes com a média-metragem “Respirar debaixo d’água” (2000). “Pedro e Inês” é a terceira longa-metragem do realizador conimbricense, após ter realizado “Esquece tudo o que te disse” (2002) e “Embargo” (2010), sendo este último uma adaptação do conto homónimo de José Saramago.