Com a evolução da pandemia da COVID-19, o setor da música tem estado parado, uma vez que não é possível fazer-se ajuntamentos. Para tentar enfrentar estes tempos pandémicos, a banda americana Flaming Lipes deu um concerto, no último fim de semana, dia 23 e 24 de janeiro, em Oklahoma, nos EUA, para 100 pessoas, cada um na sua bolha.
Antes do concerto dar-se início, os fãs tiveram que chegar 20 minutos mais cedo para se instalar dentro da bolha – que contava com um altifalante suplementar de alta frequência para que o som não fique abafado; uma ventoinha a pilhas, uma garrafa de água, uma toalha e placas com avisos para o espectador alertar a organização sempre que precisasse de ir à casa de banho ou demasiado quente dentro da bolha. O ar também era renovado regularmente, e, sempre que alguém precisava de sair da bolha, disponibilizava-se uma máscara.
This is me. pic.twitter.com/ygekM43o81
— Nathan Poppe (@NathanPoppe) January 24, 2021
Em entrevista à BBC, o vocalista Wayne Coyne, que desenvolveu o conceito do uso da bolha, sublinha que é “mais seguro do que ir ao supermercado” e acrescenta: “É um evento muito restrito e estranho. Mas a estranheza é que podemos desfrutar de um espetáculo sem colocar as nossas famílias e todos em risco”.
Este método já tinha sido experimentado em junho do ano passado num programa de televisão e, mais tarde, foi trabalhado um novo teste em palco.
This is just four photos of space bubbles. pic.twitter.com/hiZYKMTI4s
— Nathan Poppe (@NathanPoppe) January 24, 2021