Redação 
Messi na Índia: Polémica e Caos Marcam Visita a Calcutá
A tão aguardada digressão de Lionel Messi pela Índia já está a gerar enorme polémica. O que deveria ter sido uma celebração do futebol em Calcutá, acabou por se transformar num cenário de fúria e desilusão para mais de 80 mil adeptos no Estádio Salt Lake.
A Causa da Fúria: Cinco Minutos por 113 Euros
A frustração dos milhares de fãs presentes teve uma origem clara: a curtíssima aparição do campeão do mundo argentino. Lionel Messi entrou em campo, deu uma breve volta para saudar o público e, cerca de cinco minutos depois, abandonou o recinto.
Esta presença fugaz foi um balde de água fria para quem investiu uma quantia considerável para ver o seu ídolo. Segundo a imprensa local, os bilhetes para o “GOAT India Tour” custaram cerca de 12 mil rupias, o equivalente a aproximadamente 113 euros, um valor elevado para a realidade local.
«Pagámos 12 mil rupias e só vimos dirigentes e atores junto a Messi. Porque é que nos chamaram, então?», desabafou um adepto em declarações à agência ANI, espelhando o sentimento geral de descontentamento.
Do Sonho ao Caos: Cadeiras e Garrafas Arremessadas
A saída prematura de Messi do estádio foi o gatilho para o caos. Os adeptos, sentindo-se defraudados, reagiram com fúria, arremessando vários objetos para o relvado, incluindo garrafas de água e até mesmo cadeiras das bancadas. A desilusão rapidamente deu lugar à revolta, manchando um evento que se esperava ser histórico.
Governo Local Promete Investigação
A dimensão da polémica foi tal que obrigou a uma reação oficial. Mamata Banerjee, ministra-chefe de Calcutá, recorreu à rede social X (antigo Twitter) para pedir desculpa pelo incidente e garantir que será aberta uma investigação.
«Estou profundamente consternada e chocada com a má gestão hoje observada no Estádio Salt Lake», escreveu a governante, prometendo apurar responsabilidades pela má organização do evento.
Apesar deste início conturbado, a digressão de Messi pela Índia continua, com passagens agendadas por cidades como Hyderabad, Bombaim e Nova Deli, onde a organização estará certamente sob enorme pressão para evitar que a polémica se repita.
