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“Marte” estreia hoje no National Geographic Channel

De todos os planetas do nosso sistema solar, nenhum captou mais o nosso imaginário colectivo como Marte – uma misteriosa e indelével parte do zeitgeist. A jornada para enviar humanos a Marte tem vindo a ocupar as maiores mentes da ciência e infiltrou-se na cultura pop através de grandes êxitos de bilheteira como o ‘The Martian’, de Andy Weir. Agora, o NGC e os galardoados Brian Grazer, Ron Howard e Michael Rosenberg da Imagine Entertainment, e os também premiados Justin Wilkes e Dave O’Connor da RadicalMedia, juntam forças para lançar os espectadores de todo o mundo numa viagem pelo espaço nunca antes vista através do lançamento mundial de “Marte”.

Com estreia no NGC em 171 países e em 45 línguas no próximo mês de Novembro, “Marte” – que tem a sua história a desenrolar-se tanto no futuro como no presente – irá redefinir a narrativa televisiva ao combinar a qualidade do cinema ficcional e dos efeitos especiais com as melhores sequências documentais para alcançar uma história coerente e poderosa acerca da jornada da humanidade para conseguir colonizar Marte. Esta épica série de seis episódios conta uma história inspiradora através do ponto de vista de uma equipa ficcional numa missão no ano de 2033.

“Brian [Grazer] e eu, juntamente com os nossos colegas da Radical, tivemos esta ideia ambiciosa que era criar um documentário sobre a incessante busca de chegar a Marte, mas também conseguir dar-lhe vida de uma maneira realmente dramática e cinematográfica” disse o produtor executivo Ron Howard. “Pretendemos oferecer à audiência uma espécie de encontro entre informação real com experiências vividas de realização cinematográfica. A ambição do National Geographic era grande e sentimo-nos muito honrados e entusiasmados para tentar alcançar o desafio e superar expectativas”.

O ponto de partida deste método único de narrativa é o ano de 2033, altura em que embarcamos na primeira missão a Marte em equipa. À medida que elementos ficcionais dramáticos e efeitos visuais de calibre cinematográfico dão vida ao mundo no futuro, a jornada dos dias de hoje, para alcançar o planeta vermelho, é contada através de documentários reais e entrevistas a cientistas e inovadores que lideram a pesquisa e o desenvolvimento da tecnologia espacial que tornará a missão de 2033 possível. Os produtores executivos Ron Howard e Brian Grazer seleccionaram o visionário realizador mexicano Everardo Gout (‘Days of Grace’) para realizar as partes dramáticas da série, gravadas no início deste ano em Budapeste e Marrocos.

‘MARTE’ também mostra uma colecção de entrevistas sem precedentes com as maiores mentes científicas que, nos dias de hoje, trabalham para ultrapassar os muitos obstáculos que se colocam perante um possível lançamento espacial. O National Geographic teve acesso exclusivo para filmar Elon Musk (o fundador da Tesla e SpaceX) e a sua equipa na missão de controlo da SpaceX quando conseguiram aterrar, com sucesso, o foguete Falcon 9 numa nave drone na Costa Este dos Estados Unidos, no passado mês de Abril.

“O futuro da humanidade irá bifurcar-se e seguirá uma de duas direcções: ou irá tornar-se numa espécie multiplanetária e numa civilização espacial, ou irá ficar presa num único planeta até um possível evento de extinção. De maneira a ficar entusiasmado e inspirado com o futuro, terá de acontecer a primeira opção”, diz Musk na série.

Esta jornada de alcançar Marte e colonizá-lo espicaçou um debate vigoroso entre a comunidade espacial. A questão não é apenas “será que conseguimos?” como também “será que devemos?”. Neil DeGrasse Tyson não está convencido de que teremos de enviar humanos para Marte; ele defende de que era necessário um menor esforço e menos dinheiro para descobrirmos como sobreviver às ameaças na Terra do que colonizar outro planeta de maneira a manter a nossa espécie: “Acho que devemos visitar planetas, como visitamos qualquer outro lugar onde nunca estivemos…”

O consenso parece estar a formar-se na ideia de que os humanos irão, eventualmente, fazer uma viagem até Marte, mas a melhor altura para o fazer continua a ser um importante ponto de debate. Robert Zubrin, presidente da The Mars Society e da Pioneer Astronautics, faz uma grande asserção: “Se o próximo presidente se levantasse na primavera de 2017 e anunciasse o seu compromisso de enviar humanos a Marte, poderíamos lá chegar até ao final da sua segunda administração”.

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