A direção da Sociedade Portuguesa de Autores atribuiu a Luís Represas o Prémio Pedro Osório 2019 pelo seu último álbum “Boa Hora”, editado no ano passado. O prémio vai ser entregue no dia 13 de Fevereiro.
Lançado em maio de 2018, o álbum conta com 14 temas originais, entre os quais “Boa hora” que abre e dá nome ao disco que chega em jeito de “presente antecipado” para as celebrações dos mais de 40 anos de carreira do artista.
“Boa Hora” tem produção maioritariamente realizada por Fred Ferreira (Orelha Negra) exceto em dois dos temas que tiveram a participação de Manuel Faria (Trovante) e Francisco Faria. São eles, “ Na curva do Horizonte ft. Mia Rose” e “ Boa hora”. A responsabilidade de algumas das letras deste disco ficaram a cargo de Jorge Cruz (Diabo na Cruz).
Carlos do Carmo, Ivan Lins, Jorge Palma, Paulo Gonzo, Mia Rose e Stewart Sukuma são os nomes que fazem parte deste novo disco, que não é mais do que o recuperar do imaginário e ADN a que Luís Represas desde sempre nos habituou.
O prémio, criado no início desta década, distingue anualmente, segundo a SPA, “o melhor trabalho discográfico do ano transacto que possa resumir também a qualidade global de uma carreira.”
Até hoje, foi já atribuído a Jorge Palma (em 2012, pelo disco Com Todo o respeito), Rão Kyao (2013, Coisas que a Gente Sente), Pedro Abrunhosa (2014, Contramão), Janita Salomé (2015, Em nome da Rosa), José Cid (2016, Menino Prodígio), Fernando Tordo (2017, Outro Canto) e Júlio Pereira (2018, Praça Do Comércio).
Luís Represas, com Boa Hora, foi o vencedor de 2019 e vai receber o prémio, no dia 13 de fevereiro, às 18h30, no Auditório Frederico de Freitas, na sede da SPA.