Klonoa Phantasy Reverie Serie chegou às consolas actuais e PC para reviver a chama de uma das personagens mais fofas do catálogo da Bandai. Será este o ponto de partida para finalmente recebermos uma nova aventura no mundo de Klonoa?
Klonoa é a mascote recentemente trazida à vida pela vaga do revivalismo e da nostalgia. A personagem da Namco marcou uma era nos videojogos de plataformas no final do século XX com o primeiro jogo da série Door to Phantomile. Lançado em 1997, exclusivamente para a PS1, o jogo destacava-se principalmente pela sua estética e direcção de arte colorida e diferente do que víamos nos concorrentes do género na altura.
Rapidamente a criatura antropomórfica se tornou numa figura de culto para muitos jogadores, e a sequela, Lunatea’s Veil, demoraria apenas 4 anos a chegar, desta vez já numa nova geração de consolas: na PlayStation 2.
Com o sucesso crítico que a série obteve em cada um dos jogos principais (ainda saíram mais dois jogos para o Game Boy Advance) seria de esperar que Klonoa ainda teria muito para oferecer aos fãs, mas infelizmente ficou-se por aí. Desde 2001 que não existe uma nova aventura no universo mágico em que Klonoa se insere.
Em 2008, já nas mãos da Bandai Namco, Klonoa foi trazido de novo à ribalta com um remake do primeiro jogo para a Wii, numa tentativa clara de revitalizar a personagem. E pronto, nunca mais ouvimos nada de Klonoa. Até que chegados a 2022, a Bandai Namco volta a tentar a mesma cartada de 2008, mas desta vez mais abrangente, com um pacote mais completo, incluindo não só o remaster de Door to Phantomile mas também de Lunatea’s Veil para as consolas actuais.
A primeira ideia com que ficamos mal iniciamos o jogo é que a Bandai Namco não quis, de facto, alterar muito das ideias originais, tentanto replicar a velha premissa de que “Em equipa que ganha, não se mexe”. Portanto, de forma muito resumida, se são fãs de Klonoa irão encontrar aqui os dois jogos principais da série no formato que já conhecem, sem tirar nem pôr, reforçado com algumas melhorias visuais e de qualidade de vida dos jogos.
Realçar, no entanto, que a versão que temos do primeiro jogo nesta colecção Klonoa Phantasy Reverie Serie é adaptada do tal remake de 2008 que saiu para a Wii, enquanto que a versão do Lunatea é exclusivamente adaptada do original de 2002.
É possível reparar, no entanto, a definição de imagem que os títulos agora apresentam nesta colecção, chegando a 4K, o que ajuda a perceber melhor o quão bonitos são estes títulos. Principalmente nos próprios modelos de Klonoa e de todos os amigos e inimigos que vamos encontrando pelo caminho. E é essencialmente isso que esta colecção oferece, a possibilidade de jogarmos os dois jogos principais de Klonoa na sua melhor forma possível. Tanto ao nível visual como de áudio, a Bandai Namco tentou aperfeiçoar ao máximo, mantendo a jogabilidade inalterada.
Visto que a jogabilidade se mantém igual, o jogo poderá ser mais complicado para novos jogadores, numa mistura de 2.5D que já não se vê com muita frequência, a Bandai Namco implementou definições ajustáveis de dificuldade para tornar os jogos mais acessíveis a quem jogue pela primeira vez.
Resumindo, Klonoa Phantasy Reverie Serie é tudo aquilo que um fã poderia querer. Ver Klonoa de volta, e em grande forma, não sendo apenas uma boa notícia para os fãs já existentes da personagem mas trazer jogadores novos a este universo. E que isso possa levar a que surja, mais de 20 anos depois, uma nova aventura de Klonoa. A bola está do lado da Bandai Namco agora.
Klonoa Phantasy Reverie Serie (XBOX Series X) | Análise Gaming
Klonoa Phantasy Reverie Serie chegou às consolas actuais e PC para reviver a chama de uma das personagens mais fofas do catálogo da Bandai. Será este o ponto de partida para finalmente recebermos uma nova aventura no mundo de Klonoa?
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