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Narcos – Análise à nova temporada que estreia em Setembro na Netflix

Narcos – Análise à nova temporada que estreia em Setembro na Netflix

Já vimos os primeiros quatro episódios, com Pêpê Rapazote em grande destaque, e contamos-te o que podes esperar de uma das séries mais aguardadas do ano.

Narcos conquistou fãs por todo o Mundo apresentando, de forma realista e chocante, histórias verídicas dos barões da droga no final dos anos 80 e os tremendos esforços das autoridades para os enfrentarem, num conflito brutal e sangrento. As duas primeiras temporadas centraram-se em Pablo Escobar (Wagner Moura), um dos maiores barões de droga de sempre, onde acompanhámos o seu aparecimento, crescimento e morte, que poderia ter ditado o fim da série. Porém, a Netflix, satisfazendo o desejo de muitos fãs, decidiu que este não seria o fim, mas um novo começo – ainda havia cartéis para derrotar, a luta não estava ganha.

Este é o ponto de partida da terceira temporada, com a estreia marcada para dia 1 de Setembro na Netflix. A sensação de recomeço, com o início da perseguição a um cartel, permite que quem nunca tenha visto a série poderá começar sem ter de ver as temporadas anteriores – apesar de aconselharmos vivamente a ver as duas primeiras temporadas.

Com o fim do Cartel de Medellín, o agente Javier Peña (Pedro Pascal) e a restante equipa viram-se para os “Cavalheiros de Cáli” que, apesar de terem ajudado a capturar Pablo, são agora o inimigo público número um. As novas dinâmicas entre os diversos intervenientes – agentes da autoridade, cartéis, advogados, políticos, e civis – fazem-nos comparar os cartéis, perceber o que mudou e se aprenderam com os erros de Pablo. Os “Cavalheiros de Cáli” são constituídos por quatro elementos principais: Chepe Santacruz-Londoño (Pêpê Rapazote), Gilberto Rodriguez Orejuela (Damian Alcazar), Miguel Rodriguez Orejuela (Francisco Denis), Pacho Herrera (Alberto Ammann).
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Gilberto, líder do cartel, divide as tarefas com os seus três outros sócios, complicando a tarefa da DEA e das autoridades colombianas, uma vez que não há um alvo solitário que se possa derrubar e que faça o cartel ir abaixo. O actor português Pêpê Rapazote regressa às séries multinacionais, depois da participação em Shameless, para ser um dos sócios principais do Cartel de Cáli e gerir as operações em Nova Iorque.

Cedo percebemos que o Cartel de Cáli tem uma forma de operar muito diferente do Cartel de Pablo, há menos sangue nas ruas e manchetes na imprensa dando preferência à discrição e aos subornos. Este modo mais racional leva à decisão de negociar a rendição do cartel no prazo de seis meses – garantido a liberdade após cumprirem penas reduzidas e, acima de tudo, que não iriam acabar mortos num telhado qualquer.

Do lado das forças da autoridade, a rendição soa a vitória para quase todos menos para o Agente Peña que sabe que tem seis meses para desmantelar o cartel e obrigar os “Cavalheiros de Cáli” a cumprir a pena merecida.

Nesta luta contra o tempo, com enredos complexos e violentos baseados em factos verídicos, ficamos – mais uma vez – agarrados ao ecrã a ansiar por mais episódios. Por agora, resta-nos esperar por dia 1 de Setembro, quando toda a temporada será disponibilizada na Netflix.

A terceira temporada de Narcos tem produção executiva assinada por José Padilha (Tropa de Elite e Robocop) e Eric Newman (Os Filhos do Homem). A quarta temporada já foi confirmada para 2018.
https://www.youtube.com/watch?v=7UVkj1SYk2c

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