2017 está quase a chegar ao fim e foi um ano recheado de álbuns novos de qualidade. Conheçam os nossos preferidos deste ano e digam-nos os vossos!
Continuamos as nossas listas de 2017, agora com os álbuns que nos marcaram durante este ano. As opções são muitas em todos os géneros e podemos dar-nos satisfeitos por haver tanta obra boa. ‘DAMN’ de Kendrick Lamar parece reunir a preferência da maior parte da nossa equipa, no entanto é relevante realçar que os álbuns que estão presentes nas listas que poderão ler de seguida representam as preferências de cada um. A ordem das listas é alfabética.
Não perdendo mais tempo, fiquem a conhecer as listas com as nossas dez álbuns preferidos de 2017.
Guilherme Teixeira
- Death From Above – ‘Outrage is Now’
- Elder – ‘Reflections of a Floating World’
- Father John Misty – ‘Pure Comedy’
- Kendrick Lamar – ‘DAMN’
- LCD Soundsystem – ‘American Dream’
- Lorde – ‘Melodrama’
- Mastodon – ‘Emperor of Sand’
- Queens of The Stone Age – ‘Villains’
- The National – ‘Sleep Well Beast’
- The War on Drugs – ‘Deeper Understanding’
O ano de 2017 fica marcado por quatro álbuns, que eu apelido do “Quarteto Fantástico de 2017”. E são eles ‘DAMN’ de Kendrick Lamar, ‘Pure Comedy’ de Father John Misty, ‘American Dream’ dos LCD Soundsystem e ‘Sleep Well Beast’ dos The National. O novo registo de Kendrick não é tão obrigatório como a sua obra-prima ‘To Pimp a Butterfly’ mas talvez tenha sido o álbum que mais me acompanhou durante este ano. ‘American Dream’ traz os LCD Soundsystem de volta à vida e que ressurreição é! Os The National já contam com 7 álbuns na sua rica ( e já extensa) discografia, mas ‘Sleep Well Beast’ coloca-se nas posições dianteiras. No entanto, o álbum que define o ano de 2017 é ‘Pure Comedy’ de Father John Misty. É o conjunto de músicas mais geracional relativo a este ano, Josh Tillman aborda temáticas e assuntos como ninguém, e num ano tão estranho como este (e nada garante que 2018 não o seja mais ainda), parece que é o único com clareza (e negrume) suficiente para nos falar dos dias de hoje.
Em relação às minhas restantes escolhas, os Queens of The Stone Age mudaram o seu som com ‘Villains’ e tornaram-se mais dançáveis e festivos, não perdendo qualidade no processo e imune a polémicas. Os Death From Above (que agora perderam o 1979 do nome) passaram por uma transformação semelhante para ‘Outrage is Now’. ‘Deeper Understanding’ vem confirmar o bom momento dos The War on Drugs. ‘Melodrama’ da Lorde é para mim a maior surpresa do ano. A neo-zelandesa conseguiu ao segundo álbum escrever o seu nome nos tops de muita gente a tinta permanente, um crescimento considerável do primeiro álbum para este mais recente. Os Mastodon e os Elder lançaram os álbuns mais interessantes no campo mais pesado da música com ‘Emperor of Sand’ e ‘Reflections of a Floating World’, respectivamente.
Márcia Brilhante
- Ana Bacalhau – ‘Nome Próprio’
- Dua Lipa – ‘Dua Lipa’
- Ed Sheeran – ‘divide’
- Eminem – ‘Revival’
- Foster The People – ‘Sacred Hearts Club’
- Imagine Dragons – ‘Evolve’
- Maroon 5 – ‘Red Pill Blues’
- OneRepublic – ‘Addictions’
- Paramore – ‘After Laughter’
- Zara Larsson – ‘So Good’
Chegou a vez dos álbuns que fizeram parte da minha vida este ano, primeiro “Nome Próprio” que conta com músicas com que eu tanto me identifico, como é o caso de “A Bacalhau“, devido aos apelidos fora do comum. “Dua Lipa” é uma das vozes mais presentes no meu dia-a-dia e este álbum dela é simplesmente perfeito. Andei ansiosa por ouvir “Divide” de Ed Sheeran e devo dizer que tenho estado apaixonada desde o primeiro momento, é o primeiro álbum em que não há uma música que eu não goste de ouvir. “Revival” de Eminem, é um regresso espetacular para mim, que sou apaixonada pelo rapper e pelo “Encore” há muitos anos. Outro grande regresso fantástico para mim é o dos Foster The People que me conquistaram há uns bons anos com o hit “Helena Beat“. “Envolve” volta a trazer o melhor dos Imagine Dragons, assim como “Red Pill Blues” dos Maroon 5, que têm modificado o estilo álbum após álbum, sem perder qualidade. “So Good” foi uma agradável surpresa que também marcou presença no meu ano, “After Laughter” dos Paramore nunca desilude nos dias mais difíceis de aguentar. “Addictions” dos OneRepublic foi outro álbum que adorei quase do início até ao fim e que continua a marcar presença todos os dias.
https://canoticias.pt/entretenimento/musica/ana-bacalhau-falou-nos-das-suas-varias-facetas-no-album-nome-proprio/
Miguel Ângelo
- Cigaretts After Sex – ‘Cigaretts After Sex’
- Dua Lipa – ‘Dua Lipa’
- Ed Sheeran – ‘Divide’
- Halsey – ‘Hopeless Fountain Kingdom’
- Harry Styles – ‘Harry Styles’
- Hurts – ‘Divide’
- Kendrick Lamar – ‘DAMN’
- Lana Del Rey – ‘Lust for Life’
- Pabllo Vittar – ‘Vai Passar Mal’
- Sam Smith – ‘The Thrill of It All
Os álbuns que mais dominaram as horas que passei a ouvir música em 2017 foram ‘Lust For Life’ de Lana Del Rey, que eu tanto aguardei durante meses e que marcou o meu Verão, ‘DAMN’ de Kendrick Lamar, ‘Cigaretts After Sex’ dos próprios Cigaretts After Sex, cujo ritmo calmo e tranquilo também marcou os meus dias de Verão e ‘Desire’ dos Hurts. Referi também outros álbuns, que apesar de não me terem marcado tanto como os anteriores, me surpreenderam pela positiva, deixando algumas músicas na cabeça. Harry Styles e Sam Smith marcaram me pela emoção dos seus temas, Pabllo Vittar e Dua Lipa pelas suas músicas descontraídas e alegres, e Halsey pelo conceito artístico que desenvolveu no seu álbum.
Tiago Pereira
- ARCADE FIRE – Everything Now
- CIGARETTES AFTER SEX – Cigarettes After Sex
- FATHER JOHN MISTY – Pure Comedy
- GORILLAZ – Humanz
- KENDRICK LAMAR – DAMN.
- LCD SOUNDSYSTEM – American Dream
- QUEENS OF THE STONE AGE – Villains
- THE NATIONAL – Sleep Well Beast
- THE WAR ON DRUGS – A Deeper Understanding
- THE XX – I See You
Fazer listas, invés de tops, facilita um pouco a tarefa e traz mais justiça do que a ordem exacta de qual álbum/filme/série é o melhor. Mesmo assim, num ano repleto de tantos e tão bons álbuns, esta tarefa parece-nos sempre ingrata. A título de curisidade, só numa pré-selecção rápida passou-me pela cabeça cerca de 30 álbuns que mereciam aqui estar.
Sobre a lista em si, destaco o regresso de LCD Soundsystem e Gorillaz que demonstraram que ainda têm muito a acrescentar ao panorama musical actual. “American Dream” terá sido, provavelmente, o álbum do ano. Arcade Fire sempre se mostraram muito donos de si mesmos, mas a diferença na sonoridade presente em “Everything Now” causou alguma desconfiança no ínicio. Porém, a crítica social e o som de Pop Electrónica conquistam quem se aceita ouvir com atenção. Sem dúvida será um concerto a não perder este ano em Portugal. Outra banda com um som reformado foi The XX, em “I See You”, onde abriram uma janela para a escuridão que marcava muito dos seus álbuns.
A Deeper Understanding, dos The War On Drugs, saíu no Verão mas veio com tons de outono/inverno numa melancolia que, inversamente, acaba por aquecer a alma. O álbum homónimo dos Cigarettes After Sex, vem na mesma lógica. “Pure Comedy” traz a consagração de Father John Misty. Queen Of The Stone Age aceitaram abanar um pouco mais a anca, mas continuam a mandar uns pontapés. Para finalizar, The National que produzem uma obra que se consegue ouvir vezes sem conta. Só peço ao Matt Berninger e companhia que continuem a vir a Portugal muitas vezes – de preferência uma vez por mês – porque nós estaremos cá para os receber de braços abertos!
Conheçam também os nossos filmes preferidos de 2017!
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E as séries de 2017
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