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Destiny 2 – Análise

Destiny 2 – Análise

Passado cerca de um mês do lançamento oficial de Destiny 2, sinto que estou capaz de fazer uma análise justa, sem o entusiasmo usual de quando um jogo novo nos chega às mãos.

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Nestas últimas semanas passei bastante tempo em Destiny 2 e por isso tive tempo para experimentar todas as actividades que o jogo tem para oferecer. De realçar que esta é uma análise feita com base na minha experiência de jogo e a minha opinião pode variar com a vossa, no entanto há factos que têm de ser realçados e destacados. Destiny 2 foi testado na PlayStation 4.

Comecemos pela campanha que teve um tratamento especial. Desta vez, houve o cuidado de contar uma verdadeira história através de gloriosas sequências cinematográficas. Os personagens já conhecidos pelos antigos jogadores tornaram-se mais próximos e ficou mais fácil de criar alguma empatia por eles.

Apesar da campanha estar mais trabalhada o enredo do jogo deixa um pouco a desejar. Na primeira missão o entusiasmo é grande pois o nosso guardião perde a sua luz e os seus poderes ficam obsoletos. Esta situação de perigo é entusiasmante porque sentimos que somos fracos e frágeis e isso torna a experiência de jogo mais excitante. O potencial para passar o resto da campanha como meros mortais é enorme. No entanto ao fim da terceira missão voltamos a adquirir os nossos poderes, deixando assim várias questões: “Qual era a necessidade de ficarmos sem luz? Não seria para sentirmos fraqueza e fragilidade perante o inimigo?”. Pois bem esse sentimento desaparece na terceira missão. Ao longo da campanha não existem novos mistérios nem existem respostas que ficaram por dar no primeiro Destiny.

Ao acabar a campanha existe um sentimento de revolta pois o final do jogo era exactamente o que se estava à espera para uma suposta sequela mas infelizmente está reservado para uma futura expansão.

Depois da conclusão da campanha, existem várias actividades para fazer e entre eles existem os clássicos “Patrols” e “Public Events” com a adição das novidades “Lost Sectors” e “Adventures”.

Lost Sectors

São locais misteriosos escondidos no cenário, mas estão presentes no mapa o que torna a exploração dos mundos desinteressante e as recompensas rapidamente perdem relevância à medida que avançamos na história.

Adventures

São missões secundárias que sofrem do mesmo problema, não há nenhum motivo para as fazer depois de completar as missões principais.

Destas actividades só mesmo os “Public Events” merecem atenção, são vários e variados e o loot encontrado pode ser bastante satisfatório, um engrama exótico não é tão difícil de calhar quanto isso e além disso estes eventos são necessários para concluir as “Milestones”.

Milestones

O que é isso? São desafios semanais que após estarem concluídos oferecem “Powerful Engrams” que são muito importantes para subir rapidamente de nível, entre estas “Milestones” estão as tradicionais “Nightfalls” e “Raid”.

Nightfall e Raid

Apesar de as “Milestones serem benéficas para quem tem menos tempo para jogar, as suas recompensas retiram prestígio a estas missões mais difíceis, onde todo o talento e coordenação entre os jogadores é necessário, não valem a pena o esforço. A “Raid” não é gratificante. Não é díficíl, mas chega a ser frustrante e enfadonha, principalmente o Boss final.

Crucible

O modo competitivo também trouxe novidades. Desta vez são 4 vs 4 tornando o nível competitivo mais elevado e interessante num jogo mais estratégico e controlado.

Conclusão.

Destiny 2 é melhor que o primeiro? Sim, é. Destiny 2 tem bastante mais conteúdo que o seu antecessor, as recompensas são generosas e acabam assim com o “grind” ingrato. Os cenários estão mais aprimorados e as actividades são mais variadas.

No entanto será que podemos chamar Destiny 2 uma verdadeira sequela com novas histórias para contar, novas mecânicas de jogo e novos inimigos? Não, Destiny 2 pode ser considerado como um reboot ou um grande DLC, é uma pena ver material reciclado num jogo destes onde potencial do seu universo é enorme, o “lore” é incrível e acaba por ser frustrante como é que a Bungie não é capaz de fazer um jogo que glorifique a sua escala. 

Num jogo desta dimensão e com o orçamento disponível, não podemos ficar indiferentes, chega a ser revoltante.

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