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Crítica Cinema – “Arranha-Céus” (Skyscraper)

Crítica Cinema – “Arranha-Céus” (Skyscraper)

Ultimamente, não param de chegar filmes com Dwayne Johnson nos papéis principais. Depois de “Jumanji – Bem-Vindos à Selva” a estrear no final do ano passado e de “Rampage – Fora de Controlo”, que estreou há muito pouco tempo, chega agora “Arranha-Céus”, um filme realizado por Rawson Marshall Thurber.

O filme apresenta-nos Will Ford, um antigo líder de uma equipa de resgate e veterano de guerra, que agora trabalha no Pearl, “o maior arranha-céus do mundo”. Num dia que tinha tudo para ser bom, Will vê o edifício a arder e o pior é que a sua família está encurralada lá dentro. Para piorar a situação, torna-se no principal suspeito de ter incendiado o edifício. Então, para além de tentar salvar a sua família, tem de fugir das autoridades que pensam que ele é o culpado.

A premissa deste filme é bastante simples: um homem tem de salvar a sua família de um edifício em chamas. É simples e… familiar. Logo por aqui, sentimos uma certa familiaridade no tema: um homem, um edifício, pessoas presas no edifício… Basicamente, temos aqui o plot de “Die Hard”. E, na verdade, “Arranha-Céus” pouco acrescenta na sua história. No entanto, consegue trazer algumas coisas boas e algumas diferenças – como, por exemplo, o facto de aqui a personagem estar fora do edifício e ter de arriscar a sua vida para conseguir entrar lá dentro.

Podemos dizer que este é um filme que nos causa imensas vertigens e funciona bastante bem no grande ecrã, especialmente nas salas IMAX. É capaz de nos deixar nervosos, especialmente àqueles que têm um certo medo das alturas. Deixa-nos com uma certa vontade de ver o que vai acontecer a seguir e com receio de que aconteça algo aos protagonistas.

Os atores principais conseguem destacar-se e a dupla Dwayne Johnson e Neve Campbell é uma agradável surpresa. É interessante ver a atriz num blockbuster deste género. Por outro lado, ninguém se destaca no lado dos vilões, nem em termos de personagens, nem em desempenhos de atores, o que torna as cenas destes um pouco aborrecidas.

No final, podemos considerar que “Arranha-Céus” é uma cópia ou uma homenagem a “Die Hard”. Por aqui, e tendo em conta que até foram quase duas horas bem passadas a ver Dwayne Johnson a meter a sua vida em perigo, vamos apenas considerar que o filme é uma boa homenagem, mas certamente não será memorável.

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