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Crítica: “Uma Casa Cheia”

Crítica: “Uma Casa Cheia”

Com Reese Whiterspoon no principal papel, “Uma Casa Cheia” é um filme simplista, que não mudará a vida de quem o vir, mas, para mim, foi precisamente aquilo de que precisava de ver para relaxar, depois de um dia de trabalho stressante e cansativo.

As personagens são superficiais, o tema gira em torno das decisões da vida da protagonista – Alice, papel desempenhado por Reese Whiterspoon – ao fazer 40 anos.

Ficar ou avançar é o seu principal dilema, mas nem a encruzilhada, nem as opções são minimamente dramáticas. Os temas são abordados com a leveza com a qual se escolhe se preferimos um pãozinho branco ou de mistura para o pequeno-almoço.

Uma Casa Cheia é bastante inócuo, não existem reviravoltas, consegue-se antecipar praticamente tudo o que vem acontecendo e, por vezes, a facilidade com que as decisões são tomadas e a leveza dos diálogos das personagens parecem demasiado ingénuas para os nossos dias.

Pontos positivos: a inocência que a protagonista imprime à personagem e a vertente lúdica do filme, a moralizar-nos para tentar sempre, no matter what! As tiradas cómicas das crianças que desempenham o papel de filhas de Alice: Isabel (Lola Flanery), a raiar o neurótico, e Rosie (Éden Grace Redfield) que desempenha o papel de filha mais nova da protagonista, proporcionam bons momentos.

Pontos negativos: a previsibilidade e ingenuidade do argumento.

Apesar do mencionado, gostei. É leve, é cor-de-rosa e pode ser exatamente aquilo de que precisa, seja no final de um dia complicado ou para uma tarde relaxada de Domingo! Para mim foi!

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