Este é o terceiro adiamento consecutivo do evento, desde o início da pandemia. O festival realiza-se todos os anos, durante dois fins de semana em abril, no deserto californiano, em Indio, no estado da Califórnia.
Em 2020, foi inicialmente adiado para outubro, e depois para abril deste ano. A organização ainda não decidiu se vai propor novas datas para a edição de 2021.
O responsável para a Saúde Pública do condado Riverside, Cameron Kaiser, justificou a decisão com “o ressurgimento da covid-19” na zona e no mundo.
O festival, que celebrou o 20.º aniversário em 2019, recebe “centenas de milhares de espetadores de vários países, alguns dos quais atingidos de forma desproporcional pela pandemia da COVID-19”, explicou.
Kaiser indicou ainda que o festival ‘irmão’, Stagecoach, que se realiza no mesmo local uma semana depois e é organizado pelo mesmo promotor (Goldenvoice), também foi cancelado, depois do adiamento para outubro passado.
Também na semana passada, o festival de Glastonbury, no Reino Unido, foi cancelado, pelo segundo ano consecutivo, devido à COVID-19.
De acordo com um relatório, a economia local da zona do vale de Coachella poderá sofrer perdas no valor de 700 milhões de dólares (mais de 576 mihões de euros) com os sucessivos adiamentos do festival.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.191.865 mortos resultantes de mais de 101 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 11.886 pessoas dos 698.583 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
TEXTO: Lusa