“Buraka 4 Ever” recupera a última atuação dos Buraka Som Sistema, a 01 de julho de 2016 junto à Torre de Belém, em Lisboa, assinalando-se, assim, os 15 anos de início do grupo.
Segundo a agência Arruada, do alinhamento do álbum ao vivo fazem parte “as canções mais icónicas”, como “Kalemba”, “Sound of Kuduro”, “(We stay) up all night” e “Hangover (Bababa)”, reconstruídas e remasterizadas em estúdio.
Em 2016, aquele concerto em Lisboa esteve integrado num evento que os Buraka Som Sistema organizaram, intitulado “Globaile”, com a participação de artistas com quem partilhavam afinidades: Kking Kong, Dotorado Pro, Batuk, Dengue Dengue Dengue e MC Bin Laden.
O concerto em Lisboa fechou uma digressão internacional de celebração de uma década de Buraka Som Sistema e era anunciado um momento de pausa para reflexão.
Riot, um dos músicos, afirmou à agência Lusa na altura: “Sentimos que [Buraka Som Sistema] se transformou numa coisa acima de nós, tornou-se quase num movimento que exige ser explorado. […] Agora é pegar nisto e fazer uma versão 2.0. Produzir eventos, músicos, fazer livros, não deixar que o espírito morra, que se dissemine por vários ramos culturais”.
“Sentimos que Lisboa atravessa um bom momento, vive o seu momento mais criativo no que toca à música de dança. Há dez anos não falávamos de kizomba e kuduro, como música do ‘top’ dez português, e hoje isso acontece”, afirmou também Kalaf, outro dos fundadores do grupo.
Em 2016, com mais de 800 concertos, três álbuns e um EP, os Buraka Som Sistema integravam Kalaf, Riot, Branko, Conductor e Blaya.