Guilherme Teixeira 
Os norte-americanos Chk Chk Chk (!!!) subiram ontem ao palco do Lisboa ao Vivo para fazer a festa, como o fazem habitualmente, e não falharam neste regresso à cidade lisboeta.
Pouco passava das 21h00, e os Chk Chk Chk davam início ao seu espectáculo em que parece dominar uma regra bem clara: ninguém pode sair de uma sala onde estejam os americanos sem dançar. A banda impõe essa regra da melhor forma possível, não forçando, mas sim dando tudo em palco, tornando tarefa impossível qualquer reacção oposta à dança.
Num concerto que misturou o melhor da discografia da banda com a apresentação do novo álbum “Shake The Shudder”, tivemos a possibilidade de assistir de forma evidente a diferença musical do seu novo registo em comparação com as músicas de álbuns anteriores. Existe um som mais funk, e menos focado no dance-punk que os celebrizou. Acompanhados de uma vocalista convidada que muita força deu aos novo temas, fazendo par com Nic Offer, o vocalista sempre irrequieto dos Chk Chk Chk. Não raras vezes, o vocalista saltou para o meio do público presente no Lisboa ao Vivo para dançar com eles e assim aumentar a interacção do público com a banda.
Apesar dos novos temas serem bons, a banda parece encontrar-se num período de transição, sentindo-se alguma disjunção evidente entre o que é novo e o que é mais conhecido dos espectadores. “Slyd” e “One Girl/One Boy” levaram o público ao rubro final, e onde os passos de dança foram mais expressivos.
Terminado o concerto de Lisboa, confirma-se que a vitalidade e espectacularidade da banda mantém-se bastante viva e um concerto dos Chk Chk Chk, seja em festival ou em nome próprio, nunca se rejeita.
Hoje segue-se concerto no Fundão, e amanhã há novo espectáculo no Hard Club no Porto. Saibam tudo aqui:
https://canoticias.pt/entretenimento/musica/setlist-provavel-chk-chk-chk-em-lisboa-fundao-e-porto/
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