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Chester Bennington – A voz que pôs o Nu Metal e os Linkin Park na cultura popular

Chester Bennington – A voz que pôs o Nu Metal e os Linkin Park na cultura popular

Conheça um pouco sobre a carreira de Chester Bennington e dos seus Linkin Park

Chester Bennington deu-se a conhecer ao mundo como o vocalista dos Linkin Park que se estrearam em grande no ano 2000 com o álbum “Hybrid Theory”, que vendeu mais de 30 milhões de cópias e tornou-se o álbum de estreia mais vendido do século XXI. A banda americana nasceu na Califórnia, no epicentro do Nu Metal. Seguindo o caminho desbravado por bandas como os Korn ou os Limp Bizkit, conseguiram conduzir o género ao topo da montanha musical.

Os Linkin Park nos anos 2000 tornaram-se “a banda”, e apesar de alguns desvios durante os anos seguintes, a verdade é que a fama e o alcance da banda manteve-se constante, conseguindo novos fãs em cada lançamento.

Voltando ao “Hybrid Theory”, nesse álbum estão presentes faixas marcantes na vida e percurso musical de muitos adolescentes e adultos no início do século. “One Step Closer”, “Crawling” ou “In The End” são pontos altos nos mais de 20 anos da banda.

No álbum seguinte “Meteora”, já tinham sobre si uma pressão incomensurável depois do estrondoso sucesso do primeiro álbum de originais. Nada que não tivesse sido fácil de ultrapassar para a banda, lançando mais músicas icónicas e que ajudaram a estabelecer o estatuto da banda. Desse lote, têm de ser destacadas as seguintes: “Numb”, “Somewhere I Belong”, “Breaking The Habit” e “Faint”.

A banda ia cimentando a presença nos tops, e Chester Bennington ia sendo reconhecido como uma das vozes da geração. Era através da sua agressividade que muitos jovens davam os primeiros passos em direcção ao género musical e identificavam-se com a sua atitude e presença em palco.

Após mais um sucesso com “Meteora”, Jay-Z e os Linkin Park colaboraram, e dessa colaboração nasceu “Collision Course”

Antes de novo lançamento dos Linkin Park, Chester formou a banda Dead By Sunrise em 2005.

Em “Minutes to Midnight”, os Linkin Park suavizaram um pouco a sua música, mas não afectou nem o sucesso comercial da banda nem as vendas do álbum lançado em 2007. Começava-se a notar uma mudança no som da banda. Já não era tão imediata e necessária. A verdade é que se tinham passado 7 anos, e a banda começou a tentar ter um maior alcance e assim renovar o seu aglomerado de fãs. “What I’ve Done”, “Bleed It Out” e “Shadow of the Day’ foram as músicas mais reconhecidas do álbum.

Depois de aberta a porta à mudança, “A Thousand Suns” lançado em 2010 veio abrir uma clara divisão de grupos que ou amavam o novo som da banda ou odiavam. Levou a que muitos dos fãs originais da banda se desligassem da banda, e novos iam aderindo ao grupo liderado por Chester e Mike Shinoda. Não sendo um ponto alto na carreira, destacam-se músicas como “Irisdecent” ou “The Catalyst”.

Quatro álbuns depois, os membros dos Linkin Park referiram que tinham finalmente encontrado o seu novo som, mais electronico, mantendo traços de rock, e que os experimentalismos dos dois álbuns passados levaram à origem de “Living Things” em 2012. Não se tendo destacado na discografia da banda, serviu como um ponto mais tranquilo na carreira, visto que não levou a divisão de fãs, e já todos sabiam o novo rumo da banda. “Lost in The Echo” ou “Castle of Glass” tornaram-se ao longo dos anos nas músicas mais relevantes de “Living Things”.

2014 e Chester continuava em forma com os seus Linkin Park. E novamente uma mudança no som. Reduziram a electrónica, e nasceu “The Hunting Party”. Melhor recebido pela crítica e fãs originais, parecia um regresso (ligeiro) às origens. “Guilty All The Same” é sinónimo desse som mais pesado.

Três anos após “The Hunting Party”, e os Linkin Park produzem o último álbum com Chester Bennigton ao leme. “One More Light” fica assim marcado para sempre.

Hoje, 20 de Julho de 2017, Chester Bennington deu por terminada a sua vida (apesar de ainda não ter sido confirmado que o cantor tenha-se suicidado por enforcamento, como está a ser avançado pela TMZ). Mais um ídolo de muitos que parte cedo de mais.

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