O Boom Festival está de regresso a Idanha-a-Nova, no próximo domingo, 22 de julho, prolongando-se até dia 29. A 12ª edição do evento conta com ‘boomers’ de 147 nacionalidades, que correspondem a 85% do público aguardado. A Costa Rica é o país convidado desta edição.
O evento bienal de cultura independente que, desde 1997, se realiza na lua cheia de julho ou agosto, é uma referência internacional. Multidisciplinar, transgeracional e intercultural, o Boom tem um impacto social, económico e cultural no Interior do país.
“O Boom Festival é um dos principais ativos de Idanha-a-Nova enquanto Cidade da Música, no âmbito da Rede de Cidades Criativas da UNESCO. Tem dado um contributo essencial para o sucesso da estratégia de desenvolvimento do município, por todo o valor que cria na região, direta e indiretamente. Podemos referir a criação de riqueza e emprego, toda a inovação em termos de práticas de sustentabilidade ambiental e social ou a projeção internacional muito positiva – diria mesmo inexcedível – de Idanha e de Portugal”, sublinha Armindo Jacinto, presidente da Câmara de Idanha-a-Nova.
A promoção da sustentabilidade ambiental é um dos grandes pilares do Boom Festival, membro da iniciativa “United Nations Music & Environment Stakeholder” desde 2010, a convite da UNEP – United Nations Environment Programme, organismo pertencente à ONU, e distinguido em 2008, 2010, 2012, 2014 e 2016 com o “Outstanding Greener Festival Award”, o prémio mundial mais importante de eventos sustentáveis atribuído por “A Greener Festival”.
Numa altura em que o Governo apresenta planos para desenvolver o Interior do país, o autarca idanhense aponta que o Boom Festival “tem um impacto económico de milhões de euros na economia nacional, sendo que a organização tem a preocupação de refletir o máximo no concelho e na região, tanto que faz questão de ter a sua sede em Idanha-a-Nova.”