Já dizia o ditado: “Depois da tempestade vem a bonança”. Ontem, Thirty Seconds To Mars trouxeram um concerto inesquecível (até a chuva foi convidada). Hoje, o último dia de MEO Marés Vivas, vai terminar com os ingredientes certos: sol, concertos e uma casa cheia para ver Pedro Sampaio, Ozuna, Calema e Nenny.
Tal como aconteceu nos dias anteriores, o Palco MEO abriu com um artista português. Nenny, a cantora e rapper de Vialonga, serviu a entrada de uma noite que prometeu não deixar ninguém parado.
“+351 (Call Me)”, “Dona Maria”, “Bússola” ou “Mar Azul” foram alguns dos temas mais acarinhados pelas centenas de pessoas que já se encontravam à hora do pôr do sol no recinto.
A verdadeira harmonia com o público deu-se com os primeiros acordes de “Sushi”, deixando todos a cantar a uma só voz. “Ouvi dizer que a festa aqui no Norte é maior”, confessou Nenny durante o concerto.

No cartaz, seguiu-se os irmãos Calema. António e Fradique, que recentemente esgotaram o Estádio da Luz, em Lisboa, não desiludiram os fãs presentes no recinto com tudo o que eles queriam ouvir.
“Te amo”, “A Nossa Vez” ou “Amar pela Metade” não ficaram de fora, mas pouco depois seguiu-se um dos momentos mais marcantes da noite: aos primeiros acordes de “Maria Joana”, a multidão reagiu com em euforia total e cantou a uma só voz os versos de um dos temas mais populares do duo com Nuno Ribeiro.
“Onde Anda” e “A Nossa Dança” também foram alguns dos temas mais festejados no MEO Marés Vidas.

A festa ofegante de Ozuna
Pedro Sampaio é o nome está na boca de todos os festivaleiros para este último dia de MEO Marés Vivas. Ainda assim, houve quem estivesse entusiasmado para ver Ozuna, um dos maiores artistas da música latina.
Sem pausas para descanso, o cantor porto-riquenho pôs toda a gente a mexer, do início ao fim, com os seus ritmos latinos que conquistaram milhões de fãs pelo mundo. Os temas mais conhecidos não faltaram no alinhamento bem como do sexto álbum de estúdio do artista, “Cosmo”, lançado em 2023.
“El Plan”, “Sirenita”, “Se Preparó”, “Dile Que Tú Me Quieres”, “Baila Baila Baila” e “Taki Taki” fizeram-se ecoar pelo recinto do MEO Marés Vivas que, entre gritos e saltos ao som dos sucessos do artista, fez (sem dúvida) tremer Vila Nova de Gaia.

A “bagunça” (animada) de Pedro Sampaio
“Ela pirou de vez. Tá pensando que eu sou seu cavalinho”. A grande maioria do público português conhece Pedro Sampaio pelos seus hits “Cavalinho”, POCPOC” ou “Dançarina”, mas a carreira do artista brasileiro está carregada de sucessos que misturam hip-hop, eletrónica, pop e funk. E foi com essa combinação de estilos que o DJ animou o final da noite no último dia do MEO Marés Vivas, em Vila Nova de Gaia.
Pelas 23h45, Pedro Sampaio “bagunçou” o público do antigo Parque de Campismo da Madalena com os sucessos que enchem o feed do TikTok e do Instagram. “Astro” foi o álbum trazido pelo artista, de onde sairam temas como “POCPOC”, “Bota um Funk” (com Anitta) ou “Escada do Prédio”.
Vários temas de outros artistas internacionais também fizeram parte do alinhamento – não fosse Pedro Sampaio um DJ – mas foram os seus sucessos que ‘mexeram’ com o público: “No Chão Novinha”, “Galopa”, “Joga pra Lua” ou “Sentadão” foram alguns dos mais celebrados.
Ao longo de mais de uma hora de concerto, o público gritou com considerável eco o nome de “Pe-dro Sam-pai-o”. Mas o ponto alto, como seria de esperar, chegou com “Cavalinho”, o super-hit do brasileiro, que bateu o recorde de “Despacito”, de Luis Fonsi, no top nacional do Spotify.
“Se estou aqui hoje é por causa de vocês. Em Portugal sinto-me em casa. Eu amo vocês”, confessou Pedro Sampaio antes do adeus final. Para a despedida, o artista juntou-se à multidão para dançar novamente o hit “Cavalinho”.
Pelo Palco Moche passaram nomes como Zarko, Lhast e Jimmy P.