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A festa da “Boiadeira” no Porto: Ana Castela prova que “nem todas as princesas usam coroa”

O fenómeno do sertanejo brasileiro, Ana Castela, fez um regresso triunfal a Portugal na noite de ontem na Super Bock Arena-Pavilhão Rosa Mota, no Porto. A dose repete-se este sábado, dia 25 de outubro, na arena nortenha, antes de rumar até à capital para encerrar a sua digressão. 

A festa da “Boiadeira” no Porto: Ana Castela prova que “nem todas as princesas usam coroa”
Tiago Ferreira/CA Notícias

O fenómeno sertanejo Ana Castela, a jovem artista que redefiniu o conceito de “Boiadeira”, voltou a provar a sua hegemonia em Portugal. A Super Bock Arena-Pavilhão Rosa Mota, no Porto, rendeu-se, ontem, à força e ao carisma da artista brasileira (o segundo espetáculo acontece esta noite, antes de a digressão seguir para Lisboa).

Desde a abertura de portas, a energia era palpável. O público, vasto e diversificado, mas maioritariamente jovem, ostentava chapéus e botas, numa homenagem clara ao estilo country moderno que Ana Castela popularizou. Quando as luzes se apagaram pelas 21h30, o rugido da multidão confirmou que este era um dos regressos mais esperados do ano.

O alinhamento do concerto foi uma “metralhadora” de sucessos, focando nos que a levaram ao estrelato e nas novidades que continuam a dominar as plataformas de streaming.

Ana Castela abriu o espetáculo com “Olha Onde Eu Tô”, seguido do hino que a lançou, “Pipoco”. “Roça Em Mim” também não ficou de fora e o público cantou em uníssono, com o sotaque brasileiro a misturar-se com o português.

“Nem todas as princesas usam coroa. Eu uso chapéu”, afirmou o cantora e compositora brasileira momentos antes de demonstrar a sua versatilidade ao abrandar o ritmo com êxitos como “Princesa”, “Solteiro Forçado”, “Fronteira” e, mais recentemente, “Minha Herança”. A plateia assumiu o refrão, criando um coro arrepiante que emocionou a própria cantora.

Um dos pontos mais notáveis do concerto foi a genuína interação de Ana Castela com o público. A artista mostrou que está atenta às músicas portuguesas e quis arriscar em cantar o célebre tema de Quim Barreiros, “Garagem da Vizinha”. De seguida, dirigiu-se aos fãs para aprender mais temas e o público ofereceu “A Mão da Sua Filha”, dos Marotos da Concertina, “Põe a mão na Cabecinha”, de Vítor Rodrigues, e “Deslocado” dos Napa.

A noite terminou com a fusão de ritmos de “Tropa de Chapelão”, “Não para Não” e “Clima de Rodeio”, deixando a plateia exausta, mas plenamente satisfeita. “Nosso Quadro”, “Boiadeira” ou “Sua Boca Mente”, com Zé Felipe, não ficou de fora do alinhamento.

O Porto deu a Ana Castela as boas-vindas para os dois concertos que se seguem. A fasquia está alta para o segundo espetáculo de hoje, antes de rumar ao MEO Arena, em Lisboa, para fechar a sua digressão por Portugal. A artista não só repetiu o sucesso das suas passagens pelo nosso país como consolidou a sua posição como uma das artistas brasileiras mais acarinhadas pelo público. A “Boiadeira” está, definitivamente, em casa no palcos portugueses.

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